Hotelaria do Algarve consolida 3 milhões de dormidas mensais em agosto

A atividade na hotelaria do Algarve em agosto resultou em mais hóspedes (+1,9%), mais dormidas (+2,0%) e mais proveitos (+11,7%) face a igual mês do ano anterior, contornando assim a desaceleração sinalizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) para o turismo nacional.

Segundo o INE, os aumentos modestos registados nos hóspedes e nas dormidas em Portugal no mês de agosto devem-se ao abrandamento tanto do mercado interno quanto dos mercados externos. Ainda assim, o instituto refere que «em agosto, observaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões (…). As dormidas concentraram-se principalmente no Algarve (peso de 39,3%) e Lisboa (20,5%). Neste mês houve um incremento total de 244,4 mil dormidas, do qual 24,4% foi gerado pelo acréscimo de dormidas no Algarve (59,7 mil dormidas adicionais)».

Assim, no principal mês da época alta do turismo algarvio os hotéis da região foram procurados por 590 mil hóspedes (+1,9% do que em agosto de 2016), os quais geraram mais de três milhões de dormidas (+2,0%) e proveitos totais superiores a 218 milhões de euros (+11,7%).

Para o presidente da Região de Turismo do Algarve, «os resultados são os esperados, pois ano após ano o Algarve quase esgota a sua oferta hoteleira em agosto, sendo utópico aspirar a crescimentos maiores». Desidério Silva salienta ainda «a consolidação de uma importante fasquia de dormidas mensais pelo destino nos últimos quatro anos, em torno dos três milhões em agosto, tornando-se determinante para o desempenho do país».

Na região algarvia o mercado interno contribuiu com um milhão de dormidas em agosto, apresentando um crescimento muito ligeiro (+0,2% ou 2154 dormidas a mais), e os mercados externos contribuíram com dois milhões (+2,9% ou mais 57.510 dormidas). Ao nível do país, tanto o mercado britânico (+1,2%), quanto o alemão (+10,0%) registaram mais dormidas no mês em análise.

Os resultados acumulados no Algarve entre janeiro e agosto são ainda mais favoráveis em todos os principais indicadores da atividade turística. O número acumulado de hóspedes supera os 2,8 milhões de turistas (+4,8% face ao ano anterior), os proveitos excedem 759 milhões de euros (+13,9%) e as dormidas totalizam cerca de 13,8 milhões de pernoitas (+6,0%). Nos primeiros oito meses do ano, o número absoluto de dormidas na hotelaria da região aumentou em 779 mil comparativamente com 2016 (+6,0%); mas, se recuarmos no tempo, há mais três milhões de dormidas acumuladas do que em 2013 (+27,8%).

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