Todos os anos o ritual repete-se no Lagar da Herdade do Marmelo, onde são produzidos os azeites Oliveira da Serra, um dos quais o 1ª colheita, que chega às lojas a 28 de novembro. Este ano não é exceção, mas a expectativa é de que este ano a produção de azeite seja maior.
Como habitualmente, é desenvolvido um trabalho no campo e no lagar, que assegura o perfil de sabor associado a um determinado tipo de azeite a que o consumidor está acostumado. Este trabalho varia com as condições de desenvolvimento da azeitona ao longo do ano, que por sua vez, é impactado pelas condições climáticas. Por exemplo, a azeitona deve ser colhida com o tempo fresco e este ano as temperaturas ainda estão altas.
A azeitona é colhida e transformada em azeite no próprio dia, em horas. Isso acontece porque a azeitona tem um período de conservação curto, começa a degradar-se muito depressa e para garantir a boa qualidade do azeite a rapidez é chave. A azeitona é colhida, transportada para os pontos de receção que se ligam aos tapetes onde a azeitona é limpa de ramos, folhas ou pedras, pesada e escolhida por variedade para cada linha que, por sua vez, dará origem a azeites com diferentes perfis. É nesta fase que são colhidas amostras que são analisadas para se ter uma ideia do rendimento que se poderá ter. Em média, uma tonelada de azeitona tem um rendimento médio em azeite de 15%. De seguida vai para as “tolvas” (depósitos) para entrar nos moinhos de martelos.
“Uma autêntica bimby gigante”, disse Nuno Carapinha, diretor técnico da Oliveira da Serra, onde a azeitona é integralmente triturada. Aqui termina a fase “suja” do processo, afirmou durante uma visita de imprensa ao lagar. Depois a azeitona triturada entra nas termobatedouras onde, em 30 minutos, é formada uma pasta homogénea. Esta pasta deve ser produzida até a uma temperatura máxima de 27ºC para poder ser considerada extração a frio.
O passo seguinte é a centrifugadora horizontal onde são separados os sólidos dos líquidos, formando-se dois produtos: o bagaço da azeitona e o azeite. O primeiro regressa ao exterior do lagar para fazer biomassa e outros produtos. Aliás a produção do Oliveira da Serra assume a responsabilidade ambiental, contribuindo para a valorização de subprodutos e reduzindo o impacto da sua atividade. O segundo, o azeite e a água, vai para uma centrifugadora vertical, o que irá separar os dois líquidos por densidade, indo o azeite para um decantador onde repousa durante 24horas para o sedimento assentar. Findo esse processo de limpeza, o azeite decantado vai para a adega onde fica armazenado até ser expedido.
Oliveira da Serra 1ª colheita 2024/2025
É por este processo que o azeite Oliveira da Serra 1ª colheita 2024/2025 passou, resultando num azeite de sabor verde, intenso com notas picantes q.b. que irá chegar às lojas a 28 de novembro.
A marca celebra a biodiversidade com o lançamento desta edição limitada de azeite virgem extra 100% português que representa o primeiro fruto da colheita anual e captura o frescor e a intensidade das primeiras azeitonas da estação. Mais do que um azeite de qualidade, é um testemunho do compromisso da marca com práticas agrícolas mais sustentáveis e com a conservação do ecossistema e biodiversidade do seu olival.
Produzido a partir do Alentejo, o Azeite Oliveira da Serra 1ª Colheita reflete o respeito pela natureza, visível nas práticas agrícolas que maximizam a retenção de carbono, protegem os recursos hídricos e conservam a biodiversidade do olival. A marca reserva mais de 500 hectares exclusivamente para a preservação ambiental, onde a fauna e a flora nativas prosperam, mantendo-se as áreas como santuários ecológicos que ajudam a proteger espécies locais. Além de contribuírem para o equilíbrio ambiental, estas zonas são fundamentais para o controlo biológico e para a saúde do solo, enquanto as espécies que os habitam, como aves, morcegos e borboletas, ajudam a polinizar e a monitorizar a qualidade do ecossistema.
“Com este lançamento, queremos uma vez mais enaltecer que a produção de azeite pode e deve ser harmonizada com a preservação ambiental”, afirma Loara Costa, Diretora de Marketing e Trade Marketing do Grupo Sovena.