42 alunos interpretam modas alentejanas

Os alunos da Escola Básica do 1º Ciclo de S. Pedro do Corval apresentam amanhã, dia 19 de janeiro, pelas 16h, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz, o CD “Em Cante”. Nesta iniciativa organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz e pelo Centro Escolar de S. Pedro do Corval participam também o Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz, o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e o Grupo Coral Gente Nova de Campinho.

Este CD resulta do trabalho que envolveu todos os alunos do 1º ciclo da Escola Básica de S. Pedro do Corval desenvolvido nas áreas curriculares de Expressões. 42 alunos com idades entre os 6 e os 10 anos vão interpretar os temas do Cancioneiro Popular Alentejano “Alentejo não tem sombra”, “Olh’á laranja da China”, “Erva Cidreira”, “Se fores ao Alentejo”, “Que rapariga esta”, “Fui à fonte beber água”, “Saudades são martírios” e “Rouxinol repenica o cante”.

O CD “Em Cante” é uma edição da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz e do Agrupamento Vertical de Escolas de Reguengos de Monsaraz, tem direção artística de Inácio Santos, arranjos e execução musical de Inácio Santos e Hugo Sofio, direção didático-pedagógica de Cidália Melrinho e Inácio Santos e captação áudio da Corval Som.

José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz diz que “tão importante como o apoio ao cante coral alentejano é a sua preservação e salvaguarda”. O autarca sublinha que “despertar do interesse das crianças pelo cante coral e pela musica tradicional alentejana são ações fundamentais para o enriquecimento desta rica forma de expressão musical do nosso povo”.

Inácio Santos refere que “este projeto é uma aproximação ao cante pelas crianças, todavia, dado o entendimento que temos de que a dificuldade técnica de interpretação pura do cante alentejano o coloca fora do alcance das caraterísticas vocais e interpretativas próprias dos escalões etários envolvidos, este não é, nem poderia ser, mais do que um trabalho de aproximação afetiva e de fornecimento de chaves de leitura e apreciação desta forma de expressão musical”. O diretor artístico afirma ainda que “optou-se por, mantendo aquilo que são as caraterísticas dominantes do cante, criar uma base harmónica simples que conduzisse as melodias e que servisse de instrumento didático de educação dos ouvidos e das musicalidades individuais e coletivas, nas suas dimensões melódica, harmónica e rítmica, criando-se ao mesmo tempo e desta forma uma ponte afetiva para o cante, com base na explicitação e prática dos vários elementos que o estruturam, nomeadamente a temática das letras ligada à vida e às coisas do campo, a coesão do coro, o ponto e o alto”.

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