50 anos da morte de Aquilino Ribeiro

Programa de comemorações, patrocinado pelo Montepio, integra um ciclo de conferências e debates a decorrer entre 25 de fevereiro e 27 de maio de 2013, com entrada livre. A exceção é o jantar de encerramento, que é sujeito a marcação prévia.

Os 50 anos da morte de Aquilino Ribeiro (1885-1963), que se completam em maio, vão ser assinalados com um conjunto de iniciativas, com acesso gratuito, organizadas pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) e coordenadas pelo escritor Luís Machado. Várias figuras da cultura portuguesa estão confirmadas para um ciclo de conferências e debates que fazem parte do programa das comemorações “Aquilino – Cinquentenário da Morte” patrocinado pelo Montepio.

A 19 de março, na Biblioteca da Assembleia da República, realiza-se a mesa-redonda “Aquilino – O Tempo da Clandestinidade e dos Exílios” às 18h30 com Alfredo Caldeira, Fernando Rosas e Mário Cláudio, sendo o moderador José Manuel Mendes.

Nos dias 20 e 21 de abril, estão programadas visitas guiadas a lugares marcantes da vida do escritor: a primeira é feita por Henrique Monteiro às Terras do Demo (Soutosa, Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva) e a segunda é conduzida por Mário Cláudio em Romarigães, no Minho.

Em Paris, na Delegação da Fundação Calouste Gulbenkian, a 22 de maio, António Coimbra Martins, Eduardo Lourenço e José-Augusto França são os oradores da mesa-redonda “Paris – Tempo de Exílios e Liberdade”. Dois dias depois, na mesma cidade, a 24 de maio, Luís Machado faz, na Closiere de Lilas, uma evocação histórica: “Os cafés de Aquilino em Montparnasse”.

As comemorações encerram a 27 de maio, no dia em que se celebra o cinquentenário da morte de Aquilino Ribeiro. Nessa data terá lugar um jantar/tertúlia “De Garfo e Faca com Aquilino” no Café Martinho da Arcada, pelas 20h00, onde Luís Machado irá debater a importância que a gastronomia ocupou na vida e na obra Aquilinianas, com moderação de António Valdemar. Para esta tertúlia é necessária marcação prévia.

Aquilino Ribeiro nasceu em 1885, em Carregal de Tabosa, concelho de Sernancelhe, e morreu em Lisboa, em 1963. Incontestavelmente um dos maiores vultos da literatura portuguesa do século XX, com incursões pelo romance, novela, conto, teatro, literatura biográfica e ensaio, foi o primeiro presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores (sócio n.º 1), instituição que antecedeu a APE.

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