Foi no passado fim-de-semana que o Open House Lisboa se estreou em pleno Verão.
Com as temperaturas da capital a subirem acima dos 30º, subiu também o número de visitas em comparação com o ano passado e, com os horários alargados desta edição, desceu significativamente o tempo de espera para visitar os locais mais concorridos.
Das quase 18 mil visitas, foi na Igreja de São Roque, no Palácio Nacional da Ajuda e na Igreja de São Domingos que se registou maior afluência.
Mas num evento que priveligia acima de tudo a qualidade, renovação de roteiro e desafio para novas experiências, mais que os números, destacamos as novidades que se revelaram apostas bem sucedidas: as visitas nocturnas ao Arco Rua Augusta, Cemitério dos Prazeres, Escópio ou Lisboa Story Center; a visita ao interior do Farol do Bugio com um percurso em semirrígidos no rio Tejo em parceria com a Oeiras Viva; o desafio de fazer escalada no Vertigo ou ainda a resposta ao conjunto de actividades para crianças que reforçaram o carácter didáctico e inclusivo do evento.
A subida substancial de especialistas envolvidos em visitas guiadas confirmou-se também uma tendência a seguir não só pelo interessante diálogo entre o arquitecto e o público, mas também permitindo autores menos conhecidos ganharem maior visibilidade traçando assim caminho para um maior reconhecimento.
O Open House Lisboa contou com a co-produção da EGEAC e contabilizou ainda 80 especialistas e 240 voluntários, números que se traduzem num apoio incondicional que continua a permitir elevar a fasquia de qualidade e conforto deste evento aberto a todos e que é já indissociável da cidade de Lisboa.
O Open House Lisboa regressa em 2017.