66% dos portugueses faz uma alimentação saudável

  • 90% dos inquiridos consideraram a alimentação como muito importante para a sua saúde, mas apenas 66% considera fazê-la de forma saudável;

  • 65% referiu fazer quatro refeições por dia;

  • 20% dos portugueses não faz refeição de prato ao jantar.

Os resultados da 1ª edição do Observatório da Nutrição e Alimentação em Portugal (ONAP), apresentados recentemente, permitem concluir que há hoje uma maior consciencialização para a importância da alimentação na saúde e qualidade de vida e que o termo saudável já entrou no léxico dos portugueses. 90% dos inquiridos neste estudo também já perceciona a alimentação como um fator com impacto na saúde.

Depois do inquérito nacional à nutrição dos portugueses realizado em 1980 e do estudo sobre Hábitos Alimentares dos Portugueses levado a cabo pela Sociedade Portuguesa das Ciências da Nutrição e Alimentação (SPCNA), em 2009, este estudo vem agora reforçar e atualizar os conhecimentos sobre a forma como os portugueses se alimentam.

Esta primeira edição do ONAP, efetuado pela Premivalor Consulting, permitiu verificar a forma como os portugueses se alimentam, o que compram e como consomem. O estudo avaliou ainda outros parâmetros como a adição de sal, o consumo de hortícolas, o consumo de saladas e o consumo de fruta.

Entre os principais resultados destacam-se os 65,8% de pessoas que considera fazer já uma alimentação saudável, um valor ainda longe dos 90% que considera a nutrição um fator importante para a sua saúde. Por entre os restantes parâmetros, 9,7% referiu adicionar sal de mesa à refeição, 51,1% consome sopa de hortícolas uma ou mais vezes por dia, 26% admite consumir saladas e 56,6% come 2 a 5 peças de fruta por dia.

Os hábitos de refeição estão também incluídos no estudo que demonstra que 22,3% dos respondentes fazem duas refeições em frente ao computador ou à televisão e 20% admite não comer refeição de prato ao jantar.

Mas além da alimentação, o estudo vai mais longe, abarcando também hábitos de vida, de onde se pôde retirar que mais de 50% dos inquiridos não pratica exercício físico por falta de vontade.

“Este estudo vem dar ainda mais pertinência aos esforços da Nestlé, refletidos nos seus compromissos nutricionais de disponibilizar aos consumidores produtos saborosos mas cada vez com maior equilíbrio nutricional, desenvolvidos com base numa sólida investigação científica e com uma informação detalhada sobre a sua composição e formas de consumo. A este nível são claros os avanços na categoria de cereais de pequeno-almoço, na qual se levou a cabo uma redução significativa de açúcares e de sal, com o aumento de cereais integrais. Também nos últimos anos tem sido implementada na categoria de culinários uma redução de gorduras totais e saturadas e de sal e a eliminação de gorduras trans, nomeadamente na categoria de sopas que reduziu o seu teor de sal em cerca de 24%”, referiu Deolinda Nunes, diretora de Relações Corporativas da Nestlé Portugal.

Também internamente a Nestlé procura proporcionar aos seus colaboradores as melhores condições para a adoção de estilos de vida saudáveis com formação em Nutrição para todos os colaboradores, ementas saudáveis e variadas nos seus refeitórios, ações de sensibilização sobre temas de Nutrição, Saúde e Bem-estar, acordos com ginásios e iniciativas regulares promotoras da prática de atividade física como é o caso da corrida/caminhada organizada este mês e que contou com uma excelente adesão por parte dos colaboradores.

Na Conferência de Apresentação dos Principais Resultados do Estudo foram ainda debatidos diversos temas num formato de mesa redonda moderado por Pedro Queirós, diretor-geral da FIPA. Presentes na discussão estiveram a Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, a coordenadora cientifica do estudo, Maria Daniel Vaz de Almeida, a Diretora de Relações Corporativas da Nestlé Portugal, Deolinda Nunes, a nutricionista da cadeia de distribuição Pingo Doce, Susana Pasadas, o diretor de Nutrição, Saúde e Bem-Estar do grupo Auchan, Paulo Monteiro e o Bastonário da Ordem dos Psicólogos, David Neto.

Recorde-se que a Nestlé anunciou, no final do ano passado, os seus compromissos com os portugueses para uma vida saudável, através dos quais pretende ser protagonista ativa das soluções para os desafios nutricionais do século XXI . Profunda conhecedora dos gostos e hábitos de consumo dos portugueses, a Nestlé compromete-se a melhorar a nutrição, a saúde e o bem-estar das famílias portuguesas, através de produtos nutricionalmente adequados, disponibilizando a informação necessária sobre estes mesmos produtos e promovendo a educação para uma vida saudável a começar nos bancos da escola. Os compromissos nutricionais da Nestlé incidem sobre três grandes pilares: produtos, investigação e educação, e informação aos consumidores. Neste âmbito, o compromisso da Nestlé é entregar aos consumidores alimentos nutricionalmente equilibrados, adaptados às suas conveniências e a diferentes estilos de vida. Produtos inclusivos que tenham em conta as necessidades nutricionais de uma criança em idade escolar, de um jovem estudante universitário, de um adulto com uma exigente vida profissional ou de um sénior a usufruir o seu merecido descanso. Um exemplo deste pilar é o desenvolvimento exclusivo para Portugal da “Cerelac Para Preparar Com Leite”, uma solução ajustada às necessidades nutricionais dos bebés a partir dos seis meses e desenvolvida de acordo com as preferências de consumo dos portugueses. Ainda neste eixo, salienta-se a redução dos açúcares a menos de 9 gramas por porção nos cereais de pequeno-almoço destinados a crianças, um objetivo que está integralmente cumprido desde início de 2014 e a redução de 30% de açúcares nos cereais na marca FITNESS

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