Alentejo quer mais investidores e residentes

A Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL) quer que aquela região tenha mais investidores e residentes e por isso pretende mostrar a região enquanto território de oportunidades económicas e qualidade de vida através do projecto PROMOALENTEJO.

“Queremos empresas, mas precisamos de mais pessoas” disse Luís Cavaco, director-geral da ADRAL durante um encontro com a imprensa na Casa do Alentejo, a quem coube fazer o enquadramento da missão daquela agência formada por uma parceria público-privada ‘mas das boas’ como fez questão de sublinhar Paula Sofio, também da ADRAL.

O PROMOALENTEJO, iniciado há três anos e que termina agora, integra o Programa de Acção para o Aumento da Visibilidade Turística do Alentejo e destina-se a toda a população, a potenciais investidores nacionais e internacionais e a jovens empreendedores.

Para ajudar a missão da ADRAL de divulgação para o desenvolvimento do território que abrange cerca de um terço do país mas onde vivem apenas cerca de meio milhão de habitantes estiveram também algumas empresas que escolheram a região, casos da Capgemini, uma tecnológica que em Setembro irá abrir o primeiro centro de serviços remotos em Évora, com 50 postos de trabalho, prevendo ter 150 colaboradores num período de três anos; da Glinnt, empresa que inaugurou o Parque de Concentração Fotovoltaica de Évora e que pretende investir mais no desenvolvimento de sistemas ligados à gestão na área da saúde, e do Centro de Ciência do Café, um museu que é mais do que um pólo turístico, em Campo Maior.

O encontro realizado esta semana quis mostrar o Alentejo como um “horizonte de oportunidades” em vários setores que vão da tecnologia ao turismo, passando pela agro-pecuária, partindo das suas vantagens como por exemplo a proximidade à capital portuguesa, o investimento a nível de comunicações que irá permitir que dentro de um ano o Alentejo central tenha acesso à fibra óptica tornando-se mais apetecível às empresas, o seu posicionamento num corredor de ligação terrestre à Europa com destaque para Espanha, as condições excepcionais do Porto de Sines, o Alqueva como o maior lago artificial da Europa.

O papel da ADRAL é, não só, estabelecer pontes na divulgação destas vantagens numa perspectiva de captação de novos investidores, mas também de apoio à instalação de novas empresas e residentes. No caso do primeiro existe mais trabalho feito, no caso da captação de novos residentes é mais difícil, reconhece Paula Sofio da ADRAL. A responsável disse durante o encontro, que estão a tentar junto das câmaras municipais, criar gabinetes de apoio que possam esclarecer e encaminhar quem queira mudar-se para o Alentejo sendo os custos de aquisição e arrendamento de habitação apenas uma das vantagens.

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