Avenida da Liberdade é a mais movimentada do país

• 38.949 pedestres visitam diariamente a Avenida da Liberdade, uma média de 4.328 visitantes por hora;
• Avenida dos Aliados, no Porto, regista uma média de 28.681 visitantes por dia, 3.187 por hora.

Um estudo levado a cabo pela Controlplan para a promotora imobiliária AVENUE, revela que a Avenida da Liberdade apresenta uma média de 4.328 visitantes por hora. Estes valores colocam-na acima de artérias normalmente consideradas as mais movimentadas do País, como a Rua de Santa Catarina, no Porto ou a Rua Augusta, em Lisboa. Segundo o mesmo estudo, a Avenida dos Aliados apresenta uma média diária de 28.681 visitantes, ou seja, cerca de 3.187 por hora.

Um estudo anterior, realizado pela CBRE, apontava a Rua de Santa Catarina como a artéria mais movimentada do país com um registo de 4.200 pessoas por hora, no período de maior tráfego, seguida pela Rua Augusta com 3.600 pessoas por hora.
Este estudo recente vem apresentar uma metodologia que recorre a pontos de contagem distribuídos pela totalidade da artéria em ambos os lados, e que permite contabilizar de forma mais precisa o fluxo pedonal.

José Machado, responsável da Controlplan esclarece: “Os dados que agora apresentamos resultam de um trabalho de campo em tempo real, que efetuou a contagem do fluxo pedonal da Avenida da Liberdade e da Avenida dos Aliados. Durante sete dias, entre as 10h00 e as 19h00, uma equipa de auditores, devidamente formada para as exigências da recolha, esteve presente no terreno distribuída por 18 pontos de contagem, no caso da Avenida da Liberdade, e 8 pontos, na Avenida dos Aliados. Os dados que apresentamos resultam exclusivamente do trabalho e análise estatística realizada posteriormente”.

Os visitantes da artéria nacional com maior fluxo pedonal, a Avenida da Liberdade, caracterizam-se pelo equilíbrio de género, 49,6% de mulheres e 50,4% de homens, que circulam de forma equilibrada por ambos os lados da Avenida. Durante a semana verifica-se uma presença ligeiramente superior de indivíduos sozinhos, 52%, sendo que ao fim-de-semana se inverte a tendência com 65% de indivíduos a circularem acompanhados. Em média, as pessoas que não circulam sozinhas circulam em grupos de 2/3 pessoas. Durante a semana, 62% das pessoas que circulam acompanhadas são potenciais casais, sendo que este número dispara para 73% ao fim-de-semana.

No caso da Avenida dos Aliados, também objeto de estudo da Controlplan, destaca-se o facto desta Avenida ser maioritariamente, 71%, visitada por grupos/famílias durante o fim-de-semana, sendo durante a semana a percentagem de 52%. A Avenida dos Aliados encontra-se atualmente em fase de consolidação comercial e de reabilitação de imóveis para fins de habitação, turismo e comércio, o que faz perspetivar um aumento natural da frequência após terminada esta fase. Em relação à distribuição de género, verifica-se um equilíbrio, 51% feminino vs 49% masculino. O lado direito da Avenida regista um fluxo ligeiramente superior, 55%, sobretudo por estar mais desenvolvido do ponto de vista comercial.

Aniceto Viegas, Diretor Geral da AVENUE não ficou surpreendido com os dados do estudo: “Quem visita as principais Avenidas de Lisboa e Porto verifica que o tráfego é constante. Os centros das cidades estão renovados e oferecem uma multiplicidade de atrações não só para os turistas, mas para o público local também. No caso da Avenida dos Aliados, os dados são reveladores do potencial desta avenida, uma vez que se trata de uma Avenida ainda em consolidação comercial. Mas, não nos devemos focar apenas na quantidade de visitantes. O ticket médio de venda destas artérias, maioritariamente procuradas por marcas luxury e premium, reflete o potencial comercial das mesmas.”

Aniceto Viegas, adianta ainda “Estima-se que Portugal venha a receber até ao final de 2017, 21 milhões de turistas, e Lisboa ocupa o 2º lugar do top de cidades a nível europeu com maior crescimento em número de visitas. Esta elevada procura, a crescente aposta em reabilitação para habitação no centro das cidades, a aposta das principais marcas no comércio de rua e o nosso clima, propenso a passeios ao ar livre durante praticamente todo o ano, são fatores determinantes para este volume de tráfego pedonal nas maiores cidades do país. Este estudo permite perceber que existem artérias que são e vão continuar a ser fonte de atração de turistas e habitantes locais, que valorizam a cidade, o encanto das ruas históricas e que valorizam a experiência do comércio de rua, procurando uma oferta que existe exclusivamente nestes pontos”.

Metodologia: O trabalho de campo no Porto realizou-se entre os dias 23 e 29 de outubro, entre as 10h00 e as 19h00, em 8 pontos de contagem, tendo o de em Lisboa ocorrido nos dias 7 a 13 novembro de 2017, entre as 10h00 e as 19h00, em 18 pontos de acesso distintos.
A recolha dos dados foi realizada no terreno, por uma equipa Controlplan Consulting, em tempo real. Todos os auditores receberam formação específica sobre a forma de contagem dos pedestres.

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