Banco nº 1 da Alba celebra 80 anos no espaço público

O “Banco nº1” da ALBA, presente em praças e jardins de diversas vilas e cidades portuguesas, celebra este mês 80 anos.

Oito décadas depois, e com mais de 20 mil unidades produzidas, o “Banco nº1” da ALBA continua a ser prescrito pelas autarquias para o espaço público e o uso dos cidadãos. A mais recente cidade a receber os simbólicos bancos foi a Marinha Grande para o Jardim Luís de Camões, no centro da cidade.

Este equipamento de mobiliário urbano, que se apresenta em cores como o vermelho ou o verde, faz parte da memória coletiva e da identidade cultural nacionais. A fisionomia, as cores das réguas de madeira, os pés prateados e os baixos relevos do logótipo pintados na cor da madeira, mantêm-se inalterados. Permanecem ainda as duas versões – bancos simples e duplos (costas com costas) – nas medidas de 1,40cm e 2m.

A autoria do banco é de Augusto Martins Pereira (1885-1960), fundador da ALBA, que implementou os seus conhecimentos na arte da fundição em Boston, nos Estados Unidos da América.

Nos anos 40, o “Banco nº 1” da Alba iniciou a internacionalização, com a exportação direta para os PALOP’s, nomeadamente Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau.

Foi um dos produtos mais vendidos da ALBA, que se destacou pela inovação e o amplo leque de produtos. A metalúrgica produzia equipamentos urbanos e domésticos – colunas de iluminação em ferro fundido, tampas e grelhas de saneamento, postos de incêndio e rega, loiça em alumínio, ferros de engomar a carvão, fogões a lenha ou salamandras, entre outros. Mais de 30 mil moldes fazem parte da história da indústria portuguesa. Além das soluções para o espaço urbano e para a casa, a Alba fabricou o único automóvel português, cujo motor foi igualmente produzido em Portugal, atualmente em exposição no Museu do Caramulo.

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