No âmbito do Dia Internacional da Saúde Feminina celebrado a 28 de maio, a Liga Portuguesa Contra o Cancro lança uma campanha nacional de sensibilização para o cancro do colo do útero, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e da Roche, que alerta a população para a importância do teste de rastreio, uma vez que se for realizado nos intervalos propostos, reduz significativamente o risco da doença.
A campanha materializar-se-á nos seguintes suportes, durante os meses de Junho e Julho de 2015: 1.000 mupis distribuídos por todo o país; publicidade na imprensa, rádio, TV e internet; distribuição de 250 mil folhetos nas principais avenidas de Lisboa, Porto e Coimbra, hospitais, unidades de saúde e cabeleireiros; produção de um filme de sensibilização pelos alunos da licenciatura de cinema, vídeo e comunicação multimédia da Universidade Lusófona que contará com a participação de Fátima Lopes (apresentadora), Helena Isabel, Rita Ferro Rodrigues, Sílvia Alberto, Iva Domingues, Blaya, Maya e Carla Rocha e será divulgado na televisão e redes sociais.
“Em Portugal morre uma mulher por dia com cancro do colo do útero. Quisemos, por isso, envolvê-los numa campanha à escala nacional e mostrar a importância que assumem ao nível da prevenção e preocupação com a saúde. Nesse sentido, recorremos à utilização de imagens de um marido, de uma mãe e de uma filha, como forma de demonstrar que eles próprios são um importante aliado para combater o 2º tumor ginecológico maligno mais frequente nas mulheres portuguesas abaixo dos 50 anos” afirma Francisco Cavaleiro de Ferreira, Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
“As mulheres entre os 25 e os 65 anos representam o grupo de maior risco para o desenvolvimento do cancro do colo do útero, pelo que se aconselha um exame ginecológico regular nestas faixas etárias, de forma a assegurar a deteção atempada. O nosso objetivo é alertar para a importância dessa vigilância, promovendo as consultas médicas e a realização do teste de rastreio periódicos, como forma de prevenção da doença.” acrescenta Fernanda Águas, Presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia.