Capela da Vista Alegre celebra Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Classificada como Monumento Nacional desde 1910, a Capela Nossa Senhora da Penha, situada no complexo da fábrica da Vista Alegre, celebra o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios com uma programação exclusiva, que faz merecer uma visita a este templo religioso do século XVII.

“Património para gerações” foi o tema escolhido pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios para o ano de 2018, reconhecendo a importância de partilhar histórias e encorajar a transferência de conhecimento intergeracional como etapas cruciais no desenvolvimento cultural, e como elementos definidores da experiência humana desde tempos imemoriais.

No âmbito desta efeméride, aquela que é conhecida como a Capela da Vista Alegre, dedicada a Nossa Senhora da Penha, estará de porta abertas no dia 18 de Abril, entre as 10h e as 18h, sendo possível realizar visitas guiadas de entrada livre nos seguintes horários: 10h45, 11h45, 15h, 16h, 17h e 18h.

A par das visitas, no sábado 21 de abril, pelas 17h, irá realizar-se a primeira sessão de um ciclo de conversas intitulado “Modos de Ver”, que têm como objetivo promover olhares cruzados sobre as coleções e a herança histórica e cultural da Vista Alegre. A sessão será também dedicada à Capela da Nossa Senhora da Penha de França, numa abordagem que se irá focar no património religioso e conta com Hugo Calão e Sílvia Ferreira como convidados.
Hugo Calão é Mestre em História e Património – Mediação Patrimonial pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É membro da Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja de Aveiro e colaborador na Diocese de Aveiro como técnico superior. É ainda colaborador do Gabinete do Património da UMP no estudo e inventário artístico dos bens culturais móveis e imóveis de Misericórdias em Aveiro.

Sílvia Ferreira é Doutora em História na especialidade de Arte, Património e Restauro pela Faculdade de Letras de Lisboa. As suas áreas de interesse científico são a produção artística de talha barroca retabular e o campo mais vasto das interações entre os vários agentes culturais do Antigo Regime da cidade de Lisboa. Atualmente é investigadora de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia com projeto intitulado: “Presença, Memória e Diáspora: Destinos da arte da talha em Portugal entre o Liberalismo e a actualidade”. É membro integrado do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

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