Começou o MEDFEST, a iniciativa que quer celebrar a dieta mediterrânica

O lançamento nacional deste projeto, que envolve oito países do Mediterrâneo, apresentou a primeira rota gastronómica sustentável, para fazer de Lisboa ao Algarve, com vagar. Vítor Sobral é o embaixador nacional da iniciativa.

O programa nacional do MEDFEST, o projeto gastronómico que pretende pôr a dieta mediterrânica ainda mais no mapa, foi hoje apresentado, no mercado de Alvalade, em Lisboa. A iniciativa que foi hoje anunciada em Portugal insere-se num programa de três anos e envolve oito países europeus banhados pelo mar Mediterrâneo. Neste território comum, unido por uma dieta que a UNESCO classificou como Património Imaterial da Humanidade, estão a ser planeadas várias actividades em torno desta temática. Vítor Sobral, o embaixador nacional do Medfest, fez uma demonstração gastronómica.

“Um dos objetivos fundamentais do Medfest é posicionar Portugal como destino gastronómico sustentável, com produtos de qualidade como o vinho e os azeites, para complementar as conhecidas rotas de sol e mar”, explicou Artur Gregório, presidente da direcção da Associação In Loco e coordenador do projeto.

Vítor Sobral, embaixador nacional do Medfest, chamou a atenção para a importância dos produtos típicos da dieta mediterrânica – o azeite, o sal, o vinagre… – e os seus benefícios para a saúde. Na demonstração gastronómica, preparou uma marinada de robalo, com laranja, manga e coentros, e uma caldeirada de raia.

A abertura oficial do MEDFEST contou ainda com a apresentação da primeira rota gastronómica Lisboa-Tavira, um guia para fazer de carro, à velocidade de cada um, que propõe paragens em locais genuínos, bem representativos da dieta mediterrânica. De Arraiolos ao Alqueva, passando por Ferreira do Alentejo, Mértola, Cachopo ou Tavira, há inúmeras experiências para viver e regressar às raízes e essências. Há azeites para degustar no Lagar da Herdade do Marmelo, em Ferreira do Alentejo; aguardente de medronho para provar no Alqueva; pão artesanal para fazer com as suas próprias mãos, no forno comunitário de Cachopo, sob a sábia coordenação da D. Otília; enguias aromatizadas com hortelã ou poejo para se deliciar, em Alcoutim; ou uma cataplana algarvia para confeccionar, auxiliada por quem sabe.

Mas há muitas outras experiências não culinárias a integrar esta rota, para fazer devagar, ao sabor do tempo de cada um. São 547 km, num total de 7h 53 mn pelas estradas nacionais, segundo o GPS, pelo que a rota pode ser distribuída por vários dias. A reserva Dark Sky, no Alentejo, é uma das actividades que merece uma paragem, para usufruir de uma fotografia do céu estrelado como nunca viu antes. A descida de barco do Guadiana, em Alcoutim, ou uma viagem de balão no Alqueva são outras possibilidades que valem a pena.

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