Ecopista no antigo corredor da linha ferroviária entre Bragança e a Foz do Tua

Os Municípios de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela vão criar uma Ecopista no antigo corredor da linha ferroviária entre Bragança e a Foz do Tua, com a recuperação do património edificado, como as estações que se encontram, atualmente, ao abandono e em adiantado estado de degradação.

Com este projeto, o Município de Bragança (que já começou a intervencionar a plataforma da futura Ecopista, realizando trabalhos de limpeza, desmatação, regularização de valetas e taludes, drenagens e nivelamento com aplicação de material) pretende valorizar os 37,10 quilómetros de linha ferroviária desativada entre Bragança e Sendas, bem como a requalificação de duas estações, de duas pontes ferroviárias (Rebordãos e Remisquedo) e a iluminação de dois túneis (Sortes e Santa Comba de Rossas).

Desde o início deste ano que estão a ser promovidas, pelo Município de Bragança, diversas ações no sentido de viabilizar a futura Ecopista, contratualizando com o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) o estudo/análise do estado de conservação e manutenção das pontes, projetando a reabilitação de duas estações, a iluminação dos túneis e a sinalética.

Com esta intervenção, o Município de Bragança pretende:

  • Criar condições de circulação, visitação e acessibilidade na ecopista, promovendo pequenos tratamentos paisagísticos dos interfaces dos percursos (com as localidades e os pontos de interesse turístico atravessados) e a criação de percursos acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida;
  • Desenvolver e editar guias de percursos, cartografia e roteiro, criar ferramentas digitais de apoio à visitação com suporte numa base de dados georreferenciada, assim como o website da rede de percursos e programas de envolvimento das comunidades nas vertentes educativa, saúde e social, numa ótica de promoção da educação ambiental, da qualidade de vida e do envelhecimento ativo e da arte da paisagem;
  • Criar condições para a mobilidade suave elétrica, promovendo o alargamento, para a ecopista, do atual sistema denominado “Xispas”, em contexto não urbano.

Esta antiga linha é um recurso endógeno que está desaproveitado e apresenta uma importância significativa para a identidade transmontana.

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