Edição Comemorativa do Centenário da Aviação Militar Portuguesa

Em 1952, a Breitling lança o seu lendário cronógrafo de pulso Navitimer com régua de cálculo circular que permitia efetuar todas as operações ligadas à navegação aérea. Objeto de culto para os pilotos e amantes da aeronáutica, tem sido fabricado continuamente desde os últimos 60 anos – tornando-se assim no cronógrafo mecânico mais antigo do mundo, ainda em produção. O Navitimer 01 é um genuíno marco nesta longa história de precisão, elevada performance, pioneirismo e inovação que ligam incontornavelmente a Breitling e a intrépida aventura do homem à conquista dos céus.

A Aviação Militar Portuguesa é com valores chave como a cultura de serviço, empenhada no cumprimento da missão, que celebra os seus 100 anos de existência conjuntamente com a Breitling, representados nesta Edição Especial limitada e numerada a 100 peças Relógio verdadeiramente simbólico e «carismático», o Breitling Navitimer abriga todos os valores inerentes a este valioso tributo ao percurso da Aviação Militar Portuguesa, que se reflete em cada detalhe desta Edição Especial e são particularmente evidenciados na impressão do logotipo do Centenário no contador, e respetiva gravação no fundo da caixa, ou no topo do ponteiro do cronógrafo, decorado com uma réplica da silhueta de um avião F16.Movimento: Calibre manufacturado Breitling 01, cronómetro oficialmente certificado pelo COSC, automático de alta frequência (28 800 alternâncias), 47 rubis. Reserva de marcha superior a 70 horas. Cronógrafo a 1/4 de segundo, contadores de 30 minutos e 12 horas. Calendário. Caixa: Aço. Resistente à água até 30 m. Coroa frunão de rosca com duas juntas, Lunete rotativa bidireccional com régua de cálculo. Vidro de safira abobado, anti-reflexo de dupla face. Diâmetro: 43 mm. Mostrador: Preto com contadores a branco. Bracelete: Pele preta.

CENTENÁRIO DA AVIAÇÃO MILITAR
Passados 100 anos da publicação da Lei 162 de 14 de maio de 1914 que criou a Escola de Aeronáutica Militar (compreendia os Serviços de Aviação e Aerostação do Exército e uma Secção de Marinha anexa à escola para instrução e serviço de hidroplanos) é o momento para refletir sobre as origens da componente militar da aviação e comemorar o êxito do esforço de muitas gerações de Homens que acreditaram na Causa do Ar e ajudaram a construir a Força Aérea Portuguesa, hoje herdeira das tradições da Aviação Militar.
A imensa vontade de conquistar os espaços, a curiosidade e o grande interesse demonstrados por muitos particulares e pela população portuguesa em geral relativamente aos «aeroplanos» conduziram a inúmeras atividades que numa primeira fase foram desenvolvidas exclusivamente com objetivos meramente comerciais e lúdicos de demonstração das novas possibilidades de locomoção aérea. No entanto, simultaneamente, no seio militar surgiu um movimento aglutinador organizado e direcionado para a formação de uma entidade que se ocupasse dos assuntos da aviação então emergente. Neste sentido, à semelhança do que sucedeu em diversos outros países, concretamente em França, foi constituído em 1909 o Aeroclube de Portugal que permitiu que a aviação desportiva fosse divulgada e estimulada com as primeiras demonstrações aéreas em Lisboa e na Amadora. A 27 de outubro de 1909 no hipódromo de Belém, em Lisboa, o francês Armand Zipfel efetuou um voo de poucos metros que, embora tenha sido o primeiro em Portugal, pela reduzida duração não foi considerado como tal.
Em 1910, no mesmo local, um acontecimento relevante ficou para a História da Aeronáutica, os aviadores Amadeo Taddéoli e Julian Mamet apresentaram a grande novidade da época, o avião Blériot XI, que no ano anterior se tinha tornando internacionalmente conhecido pela travessia do Canal da Mancha, entre França e Inglaterra. Com esta aeronave Julian Mamet realizou em 27 de abril, o primeiro voo registado oficialmente em Portugal. O primeiro piloto português a obter a licença de voo foi Óscar Blank, residente em Paris, tendo efetuado o seu primeiro voo no aeródromo de Juvisy em 1909. Também Alberto Sanches e Castro, em setembro de 1912, descolou do Mouchão da Póvoa para o primeiro voo em Portugal tripulado por um português. A forte adesão popular às demonstrações aéreas foi também estimulada pela imprensa. O jornal «O Século» através de várias subscrições públicas para compra de aeronaves veio a adquirir um Deperdussin e dois Voisin e o «Comércio do Porto» adquiriu um Maurice Farman que voou na cidade do Porto, em setembro de 1912. O Deperdussin e o Maurice Farman vieram posteriormente a ser integrados na Aviação Militar. Este encadeamento de acontecimentos e a previsível utilização do «aeroplano» como arma aérea teve como resultado a preparação de um projeto de lei para a criação de um «Instituto de Aviação Militar» apresentado na Câmara dos Deputados em 1912, pelo Dr. António José de Almeida. Embora este diploma não tenha sido aprovado, pela sua profundidade e abrangência impulsionou a criação de uma Comissão de Aeronáutica Militar que se veio a ocupar dos estudos subsequentes, definitivamente marcantes na evolução da Aviação em Portugal.

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