Estudo sobre adoçantes sem ou de baixas calorias

Os adoçantes sem ou de baixas calorias são submetidos a avaliações contínuas sobre a sua segurança, à semelhança dos restantes aditivos

  • Todos os adoçantes sem ou de baixas calorias cuja utilização é atualmente permitida foram previamente avaliados minuciosamente em estudos científicos.
  • Os adoçantes sem ou de baixas calorias são utilizados em numerosos alimentos e bebidas para oferecer às pessoas uma alternativa com um aporte reduzido, sem ou de baixas calorias.

O Nutrition Journal publicou recentemente a análise científica “Resultados na área da saúde dos adoçantes não nutritivos: análise do panorama de investigação”, cujo objetivo principal foi determinar a evidência existente em matéria de saúde associada ao consumo regular de adoçantes sem ou de baixas calorias mediante a análise da investigação nesta área.

Esta análise incluiu uma revisão de um total de 372 estudos e concluiu que, em relação aos adoçantes sem ou de baixas calorias e em pessoas saudáveis, “o apetite e a ingestão de alimentos a curto prazo, o risco de cancro, o risco de diabetes, de cáries dentárias são os resultados na área da saúde mais investigados, todos eles sem provas conclusivas”. Segundo o texto, “em pessoas com diabetes e hipertensão, a evidência no que diz respeito aos resultados em matéria de saúde sobre os adoçantes sem ou de baixas calorias também é inconsistente”.

De acordo com o estudo, “existe a necessidade de revisões sistemáticas bem desenvolvidas para quantificar de forma resumida os resultados e valorizar a sua validade” e salienta que “uma revisão sistemática também poderia ajudar a permitir a formulação de recomendações para as pessoas com diabetes e hipertensão sobre o uso dos adoçantes sem ou de baixas calorias”.

Os adoçantes sem ou de baixas calorias são utilizados em numerosos alimentos e bebidas para oferecer às pessoas uma alternativa com um aporte reduzido, sem ou de baixas calorias e são submetidos a avaliações contínuas sobre a sua segurança, tais como os restantes aditivos. Todos os adoçantes sem ou de baixas calorias cujo uso é atualmente permitido foram previamente avaliados minuciosamente em estudos científicos e confirmados como seguros por autoridades reconhecidas a nível mundial, incluindo o Comité Misto FAO/OMS de Peritos em Aditivos Alimentares (JECFA) e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA).

Adoçantes sem ou de baixas calorias e o controlo do índice glicémico

“Um dos pontos-chave na terapia nutricional para o controlo da diabetes tipo 1 é o controlo dos hidratos de carbono ingeridos e o ajuste das doses de insulina com base da ingestão dos mesmos, com o objetivo de manter os níveis de glicose num padrão normal”. “Se a população diabética utiliza os adoçantes sem ou de baixas calorias para substituir aqueles adoçantes calóricos, estes adoçantes sem ou de baixas calorias poderiam ser úteis no controlo do peso corporal”.

Assim se depreende do protocolo sobre os efeitos dos adoçantes sem ou de baixas calorias sobre a diabetes mellitus de Lohner et al., 2016 para uma revisão Cochrane.

Este protocolo reúne estudos aleatórios controlados publicados até à data sobre o consumo de adoçantes sem ou de baixas calorias (aprovados pela FDA, EFSA e JEFCA) na população com diabetes tipo 1 e 2, que avaliam principalmente os efeitos sobre a HbA1c, o peso corporal e os efeitos adversos para a saúde que possam ter.

Este documento reúne toda a literatura publicada sobre o tema nas bases de dados de Cochrane, Medline, Scopus, ClinicalTrials.gov e World Health Organization International Clinical Trials Registry Platform.

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