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Segundo um novo estudo da MasterCard a maioria dos europeus acredita que o dinheiro vivo está gasto, sujo e pejado de bactérias. 57% dos europeus afirma que as notas e moedas são o objecto menos higiénico com o qual têm contacto diário, à frente, por exemplo, dos corrimãos das escadas rolantes.
Um estudo independente conduzido por cientistas da Universidade de Oxford, em Inglaterra, conclui que as notas de bancos europeus contêm, em média, mais de 26.000 bactérias. Segundo estas análises, as notas mais recentes, e portanto mais limpas, têm cerca de 2.400 bactérias.
Comentando o estado de higiene das notas, Ian Thompson, professor de ciências da engenharia na Universidade de Oxford, declarava:
“A percepção dos europeus sobre a sujidade do dinheiro não é infundada. As notas que testámos continham uma média de 26.000 bactérias, o que, para vários tipos de organismos patogénicos, é o suficiente para transmitir uma infecção. Estudos anteriores sobre notas indicaram contaminação com bactérias potencialmente perigosas, como a Klebsiella e a Enterobacter que podem provocar doenças nos seres humanos. O crescimento das bactérias resistentes aos antibióticos é uma ameaça cada vez maior, como salientou recentemente Dame Sally Davies, directora médica de Inglaterra.Com as notas a circular entre tantas pessoas, valeria a pena realizar um estudo mais amplo sobre a propagação de estirpes resistentes de bactérias pela circulação de dinheiro vivo em todo o mundo”
Os resultados do estudo foram conclusivos, com poucas diferenças na maneira como os Europeus percepcionam a sujidade do dinheiro. Nos 15 países europeus onde se realizou a investigação, o dinheiro vivo é considerado o menos higiénico dos objectos – mais sujo que o corrimão das escadas rolantes, as teclas de um terminal de pagamentos ou os livros numa biblioteca.
“Para além do facto de 15 países apontarem o dinheiro vivo como o item mais sujo da lista, 83% dos europeus considera que as notas e moedas contêm muitas bactérias. É uma opinião generalizada que,quando comparado com outros objectos de uso quotidiano, o dinheiro é, de longe, o mais sujo. É interessante verificar que grande parte dos europeus prefere pagar com cartão por ser uma maneira mais simples e cómoda de pagar. Agora ficámos a saber que a maioria também o considera mais higiénico”
