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Até 28 de março, a Casa-Museu Medeiros e Almeida vai contar com a exposição “Ausência”, da autoria da artista brasileira Claudia Bakker. O trabalho da artista trata da dualidade entre presença e a ausência, entre aquilo que desaparece de um lugar para reaparecer noutro.
A artista pretende transmitir que pensar na ausência torna-a numa pulsão vital. Claudia vai retirar das paredes da exposição, cinco telas que representam naturezas mortas, ficando as paredes “nuas”- é o símbolo da materialização da ausência (título da exposição). A não presença das naturezas mortas relaciona-se com a matéria bruta e orgânica das maçãs, do mármore e das fotografias, criadas especialmente para este trabalho e expostas na sala de exposição temporária.
Claudia Bakker nasceu no Rio de Janeiro e nos últimos 20 anos trabalha com as noções de efemeridade e permanência. As suas instalações com maçãs desafiam a efemeridade do tempo ao contrapor com um material orgânico, outros materiais que têm uma duração maior, como o mármore, a fotografia ou mesmo filme.
