Feira das Viagens conjuga cultura com turismo em Lisboa e Braga

Em 2018 a Feira das Viagens conjugará cultura com turismo na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, e no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, estando ambos os certames agendados para os dias 13,14 e 15 de abril, das 10h00 às 20h00.

Em Lisboa a Feira das Viagens coabitará, pela primeira vez, com uma exposição de pintura de um artista consagrado, cujo percurso marcou o modernismo português. O espaço da Feira será também o espaço da exposição de pintura, oferecendo aos visitantes uma justificação extra para uma deslocação à SNBA.

Segundo Rosário Louro, promotora do evento, “este ano quisemos ir mais longe e associar o turismo à cultura. O facto de estarmos na SNBA motivou-nos a promover uma nova abordagem, oferecendo aos visitantes uma experiência “três em um”: visita ao edifício da SNBA, de autoria do arquiteto Álvaro Machado, considerado um dos mais emblemáticos do Estado Novo; visita à exposição de pintura de Miguel D´Alte (1954-2007), um dos pais do modernismo português, cujo curriculum inclui mais de 1200 obras, na sua maioria pinturas a óleo; e compra de viagens e contacto com destinos turísticos, garantindo preços de antecipação muito competitivos.” A promotora acrescentou ainda que “esta aposta irá certamente contribuir para captar novos públicos, cruzando turismo e cultura num ambiente pioneiro em Portugal”.

Em Braga a escolha do local recaiu no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, considerado um dos mais importantes da Europa para os períodos Paleolítico e Romano. Neste caso, os visitantes poderão visitar os espaços expositivos, antes ou depois de comprarem as suas viagens, no hall principal do piso zero. Na primeira sala estão expostas peças cronologicamente compreendidas entre o Paleolítico e a Idade do Ferro, provenientes de sítios arqueológicos do noroeste de Portugal. Na sala 2 abordam-se as questões inerentes à integração de Bracara Augusta no Império romano, ou seja, em que medida o comércio e o contacto com as inovações tecnológicas influenciaram o desenvolvimento da economia local, em termos da produção e das atividades comerciais. A sala 3 aborda a temática do desenvolvimento do projeto de arqueologia urbana, respeitantes à organização do espaço público e doméstico em Bracara Augusta. Na última sala encontramos testemunhos alusivos às ligações viárias de Bracara Augusta às necrópoles que se situavam na sua proximidade, para além de alguns achados associados à religiosidade no período romano e paleocristão. A cave do bloco de serviços, “o espaço-cripta”, conserva vestígios de uma habitação da época romana com um mosaico do século I “in situ”.

Em 2017 a Feira das Viagens contou com a presença de 150 expositores e 17 mil visitantes. Com a entrada de Braga no circuito e o novo fôlego do certame na SNBA, em Lisboa, estes números deverão aumentar cerca de 20 por cento.

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