Fornos de Algodres é capital do trickline europeu durante três dias

Espanha, França, Alemanha, Rússia, Ucrânia, Estónia e Portugal são os países que vão estar representados no Campeonato Europeu de Trickline, que decorrerá de amanhã a domingo na simpática vila portuguesa

Enquadrado, pelo segundo ano consecutivo, nas Festas de Nossa Senhora da Graça, o Slackline European Cup volta a chamar ao município de Fornos de Algodres os melhores atletas europeus, para três dias (de 16 a 18) de emoções fortes. Voos altos e acrobacias inacreditáveis sobre uma linha de slackline apenas é um aperitivo daquilo que se pode esperar….

Depois do sucesso da edição anterior, marcada pelo impacto que teve na vila e na comunidade da modalidade, autarquia, atletas e patrocinadores arregaçaram as mangas para dar forma a uma das competições mais apetecíveis da “cena” slackline nacional.

Se o público espera saltos com dois metros de altura, mortais e proezas semelhantes, já os atletas podem contar com condições singulares, de excelência, para a prática desta modalidade. Um colchão insuflável será o palco – que nenhum atleta quererá tocar – enquanto luta por somar pontos acima do slackline.

Portugal representado por três atletas

A competição contará este ano com a participação de 11 atletas, representando França, Alemanha, Estónia, Portugal, Ucrânia, Rússia e Espanha.

A defender as cores de Portugal estará um atleta local, Rui Mimoso, o trickliner André Antunes, de Aveiro, e Flávio Silva, de momento a residir em Espanha. De França, que conta com a participação de dois atletas, vem o francês Valentin Huet, vencedor da edição anterior.

Com condições excecionais para a prática de trickline (variante em que o atleta executa manobras, saltos e outros truques, equilibrando-se sobre uma linha dinâmica, esticada entre dois pontos fixos), e uma atmosfera própria e familiar de uma pequena localidade portuguesa, durante as tradicionais festividades de verão, Fornos de Algodres criou o ambiente ideal para uma experiência única. A exemplo do ano transacto, aliás.

Em 2018, os atletas conseguiram grandes performances, com muitas rotações, acrobacias e até duplos saltos mortais. O público correspondeu, incentivando e aplaudindo as proezas que iam acontecendo sobre a fita de cinco centímetros.

Slackline, o novo surf?

Os puristas e os praticantes não gostam de semelhantes palavras, mas, a verdade é que não falta quem assevere que, em termos evolutivos, o slackline poderá ser o novo surf! E que a atividade radical do momento tem tudo para crescer. Fazendo das ruas – e dos parques – das nossas cidades a sua praia. E dos prédios e árvores as suas ondas…

Aliás, são cada vez mais as autarquias, as empresas e os organizadores de eventos a apostar em acontecimentos diferenciadores, com o intuito de dinamizar festividades, ativar marcas ou robustecer iniciativas maiores, diferenciando-as. E os slackliners lusitanos têm aproveitado o ensejo para promover a modalidade.

A corda bamba na maré da Nazaré…

Para além do Slackline European Cup, mais brado deu, há dois anos, a proeza de um grupo de slackliners (os “Western Riders”) que montou uma corda a ligar o penhasco da Praia do Norte à Pedra do Guilhim, na Nazaré. As imagens da travessia (na variante de highlining), de cortar a respiração, correram mundo e tornaram-se virais, tanto mais que o local é famoso pelo impacto das ondas gigantes.

Pouco a pouco, o slackline começa a aparecer em ruas, jardins, parques e praias de cidades de todo o mundo (o Parque da Cidade do Porto, por exemplo, é um dos locais onde, sobretudo aos fins-de-semana, com bom tempo, é normal ver-se praticantes em manobras).

Trickline, highline, waterline…

O desporto pode ser praticado em qualquer lugar e consiste na prática de equilíbrio sobre uma linha dinâmica, esticada entre dois pontos fixos – onde o slackliner caminha ou executa manobras, como saltos e outros truques. Daí apelidar-se de trickline a esta variante da corda bamba. É das mais populares e possui igualmente um grande impacto visual, proporcionando uma sensação de adrenalina incrível.

Já o highline executa-se em grandes alturas, entre montanhas, pontes ou prédios, e é o campo predileto de praticantes hard. A disciplina possui ainda a variação como o waterline (sobre a água).

Para informações adicionais, agradecemos contacto para: André Vaz | +351 963 731 007 | esc2019@allaboutslackline.pt

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