G.H. Mumm, o emblemático champanhe com quase dois séculos de história

A fim de dar a conhecer melhor a gastronomia francesa a nível internacional, e de ilustrar concretamente a sua inscrição no património mundial imaterial da Unesco e a sua influência no mundo inteiro, o Ministério francês dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento Internacional lançou, em colaboração com chefes mundialmente conhecidos, o projeto “Goût de France / Good France”. Este evento reunirá, a 19 de Março de 2015, mais de 1000 chefes, da alta gastronomia ao bîstro de qualidade que, nos cinco continentes, irão servir nos seus respetivos restaurantes um “jantar à francesa” para celebrar a gastronomia francesa. Esta refeição prestará homenagem à excelência da cozinha francesa, à sua capacidade de inovar e aos valores que transmite: partilha, respeito pela saúde dos seus contemporâneos e pelo planeta.

O júri de chefes internacionais presidido por Alain Ducasse anunciou no dia 21 de Janeiro a lista dos restaurantes cujas candidaturas foram selecionadas. Assim, em Portugal, são 17 os restaurantes que irão participar neste evento e propor “jantares à francesa” no dia 19 de Março: Vila Joya (Chef Dieter Koschina), em Albufeira; Fortaleza do Guincho (Chef Vincent Farges), em Cascais; Arcadas da Capela (Chef Albano Lourenço), em Coimbra; Anfiteatro (Chef Sandro Meireles), em Ponta Delgada; Poivron Rouge (Jorge Sousa), no Porto. Em Lisboa, os restaurantes participantes são Adlib Restaurant (Chef Daniel Schlaipfer); Belcanto (Chef José Avillez); Bistro 100 Maneiras (Chef Ljubomir Stanisic); Cafetaria Mensagem (Chef João Rodrigues); Casa de Pasto (Chef Diogo Noronha); De Castro Flores (Chef Miguel Castro e Silva); Eleven (Chef Joachim Koerper); Largo (Chef Miguel Castro e Silva); Lisboète (Chef Walter Blazevic); Mesa do Bairro (Chef Luis Baena); O Nobre (Chef Justa Nobre); Varanda (Chef Pascal Meynard).

Estes restaurantes irão realçar a combinação entre a tradição portuguesa e a cozinha francesa com espírito de criatividade e de modernidade, assim como a qualidade dos menus baseados numa cozinha responsável. De facto, a gastronomia francesa transporta uma mensagem de excelência, de vitalidade e de respeito pela saúde e pelo ambiente, associando uma dimensão calorosa dos prazeres da mesa a uma confeção com produtos frescos, da época e proveniente dos produtores locais, com menos gordura, açúcar e sal, mas também acessível a todas as bolsas.

Com este espírito, cada um dos 17 restaurantes compromete-se a doar 5% das receitas à APCOI, Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil. Segundo a Comissão Europeia, Portugal está entre os países europeus mais afetados pela obesidade infantil. A APCOI trabalha para que a saúde das crianças seja respeitada elaborando estatísticas neste domínio (e conclui que uma em cada três crianças em Portugal apresenta problemas de saúde relacionados com o excesso de peso, das quais 16,8% são obesas) e desenvolvendo uma série de iniciativas pedagógicas nos meios escolares e familiares.

A ilustrar as relações privilegiadas que G.H. Mumm tem estabelecido com os gourmets e os grandes eventos gastronómicos, G.H. Mumm tem sido parceira de eventos gastronómicos como o “Cercle des amateurs de bonne chére” no século XIX, das “Étoiles de la gastronomie Européenne” em 1970, do Concurso Mundial de Culinária “Bocuse d’Or” entre 1990 e 2000, do “Tribute to Claudia” International Gourmet Festival de 2010 a 2012, juntando-se agora ao Goût de / Good France que levará aos cinco continentes “jantares à francesa” para celebrar a gastronomia francesa.

Ao longo dos anos tem acompanhado Chefes de renome como Raymon Olivier, Bernard Loiseau e, mais recentemente, Sylvestre Wahid, Alain Passard, Arnaud Lallement, Gérard Boyer, Mauro Colagreco ou Gordon Ramsay.

Das explorações destes chefes lendários às dos grandes aventureiros foi apenas um passo, que a Casa deu, logo nos seus primeiros anos. Fiel ao espírito de conquista do seu fundador, G.H. Mumm associou-se rapidamente às grandes aventuras humanas e desportivas. As suas garrafas acompanharam, em 1904, o Comandante Charcot na primeira expedição francesa à Antártida, ou o Visconde Charles de Foucault, futuro explorador do Sahara. A Casa patrocinou activamente concursos hípicos e os primórdios da aviação. Destinado à celebração por excelência, G.H. Mumm é parceiro de grandes aventuras desportivas marítimas como a “Vendée Globe” (Volta ao Mundo em Veleiro) e tornou-se fornecedor oficial das provas de Fórmula 1 em 2000. Nos quatro cantos do mundo, as garrafas Magnum de G.H. Mumm coroam os triunfos dos mais impressionantes recordes e conquistas.

De carácter único e paladar irrepreensível, G.H. Mumm transporta-nos para um universo de sabores excecionais, resultante da mistura de algumas das mais requintadas castas da Região de Champagne com o respeito pelas tradições e o savoir-faire ancestral.

Desde a fundação da Casa G.H. Mumm, em 1827, que os seus cuvées se classificaram entre os primeiros da produção da região de Champagne, mas o seu sucesso ultrapassou fronteiras a partir de 1880. No dealbar do século XX, G.H. Mumm contava já com mais de 20 filiais em todo o mundo. “Vinho de Reis e Rei dos vinhos”, a Casa fornecia as casas reais de toda a Europa: a corte Sueca desde 1850, seguida das cortes Austro-húngara, da Prússia, da Holanda e da Noruega. Em 1904, G.H. Mumm faz a sua entrada no Palácio de Buckigham para o jantar do “Derby Day” e obtém a chancela de fornecedor oficial da corte de Inglaterra – marca de confiança que a Casa conserva até aos dias de hoje. Este reconhecimento é ilustrado por uma etiqueta onde figuram as armas reais dos seus mais prestigiados clientes acompanhadas pela assinatura «G.H. Mumm – Champagne de Soberanos».

As garrafas de G.H. Mumm, cuja etiqueta contém frequentemente a menção ao estabelecimento onde é servido, figuram sobre as mesas dos melhores hotéis e restaurantes do mundo, nos círculos e clubes de prestígio e é servido em jantares que se tornaram célebres. Em 1922, os membros do Clube Carlton de Nova Yorque «manifestaram a sua simpatia para com a França e apoiaram a sua reputação de gastrónomos servindo um produto realmente francês, o Cordon Rouge de G.H. Mumm et Cie, propriedade da Sociedade Vinícola de Champagne que era exclusivamente francesa». Em 1927, Curnonsky, celebra o seu título de Princípe das Gastronomias com um jantar memorável, acompanhado por champanhe G.H. Mumm. Em 1929, para oferecer aos seus amigos “tudo o que um homem pode oferecer a outros homens” e antes de abandonar a França, um diplomata chileno acolheu-os num jantar no Voisin, regado por Magnuns G.H. Mumm de 1923.

Ao longo de décadas, G.H. Mumm foi servido nas mesas mais notáveis do mundo – incluindo a do Palácio do Eliseu – honrando convidados como F. D. Roosevelt, J.F. Kennedy ou Mikhaïl Gorbatchev. A Casa submete os menus destas refeições históricas aos grandes Chefs, convidando-os a inspirarem-se e a fazê-los reviver nos “Menus Lendários”, onde eles recriam ao pormenor pratos de outros tempos ou os reinterpretam, em harmonia com os cuvées G.H. Mumm.

Check Also

Yoco traz personagens do mundo mágico da Disney para as embalagens

Os icónicos personagens da Disney ganham nova vida e saltam dos filmes de animação para …