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Todos os dias, por todo o mundo, a pele é exposta a múltiplos poluentes. Tez baça, irregular e com poros dilatados… estes são os sinais de que a pele se encontra sob o ataque invisível das agressões ambientais, responsáveis pelo envelhecimento prematuro da pele.
A pele é diretamente exposta a poluição sofrendo dos seus efeitos tóxicos. Por entre as fontes identificadas, os especialistas têm dividido os poluentes em duas categorias: poluentes “primários” na sua maioria gerados pelos óxidos de carbono, nitrogénio, enxofre e hidrocarbonetos, enquanto os poluentes “secundários” não são libertados diretamente na atmosfera, decorrendo antes das reações químicas entre gazes (ozono e dióxido de nitrogénio).
O impacto da poluição por ozono sobre a pele é agora a mais documentada. Combinada com outros poluentes, leva a uma série de danos sobre a pele.
Apesar do ozono não penetrar na camada córnea da pele, interage de imediato com os lípidos do estrato córneo formando partículas agressivas conhecidas por radicais livres.
Diferentes tipos de stress ambiental conduzem ao stress oxidativo da pele e estimulam a libertação de mediadores pro inflamatórios. O ozono reduz ainda os níveis das vitaminas E e C, os antioxidantes que se encontram naturalmente no estrato córneo. Os lípidos da barreira cutânea deterioram-se e a epiderme torna-se desidratada e consequentemente mais frágil.
Tudo isto leva a um acelerar do envelhecimento e ao aparecimento de um véu cinzento sobre a pele.
