Heritage Wines anuncia distribuição de vinhos E. Guigal

O “embaixador” da prestigiada região Côtes-du-Rhône é o mais recente membro da família de produtores distribuídos pela Heritage Wines em Portugal

A Heritage Wines, distribuidora de vinhos e azeites premium e super premium, acaba de anunciar a distribuição exclusiva dos vinhos E. Guigal no mercado nacional. Considerado como a referência máxima da região Cotês-du-Rhône, E. Guigal é o produtor que mais vezes mereceu a pontuação máxima de Robert Parker – 100 pontos.

Os vinhos E. Guigal passam a estar disponíveis em Portugal, completando a oferta da Heritage Wines, que incluía já algumas referências de vinhos franceses e champagnes, nomeadamente Maison Louis Jadot, Ayala e Bollinger.

A qualidade excecional dos vinhos E. Guigal começa no património de vinhas, que incluem a coleção mais prestigiada de vinhas na Côte-Rôtie, vinhas selecionadas em Condrieu e Saint-Joseph, quatro das melhores parcelas Hermitage e ainda parcelas em Crozes-Hermitage.

As vinhas na Côtie-Rotie, consideradas por Robert Parker “do outro mundo”, cobrem uma área de 230 hectares, sendo compostas pela Côte Brune e Côte Blonde, cujas vinhas foram plantadas por romanos há 24 séculos atrás. A casta Syrah é predominante, sendo que na Côte Blonde, há uma percentagem de Viognier, que permite outorgar maior elegância ao Syrah. Destas vinhas nasce o vinho Côte-Rôtie Chateau D’Ampuis, produzido apenas com uvas das melhores parcelas deste terroir.

Em Condrieu, E. Guigal possui 150 hectares, sendo que as vinhas são exclusivamente compostas pela casta Viognier, utilizadas na produção do vinho Condrieu. Em Sain-Joseph, E. Guigal conta com parcelas de vinhas velhas, onde são produzidos vinhos brancos e tintos de qualidade excecional e uma referência da encosta norte do rio.

A viticultura é orientada para a preservação das vinhas a longo prazo. As vinhas não são plantadas durante um período de 5 a 10 anos para reposição dos solos, as podas são limilitadas para reduzir o vigor das videiras e obter baixos rendimentos de modo a ganhar em equilíbrio e concentração, não sendo utilizados pesticidas, herbicidas ou outros químicos. Este cuidado extremo permite preservar vinhas que datam de 1890. Além das vinhas próprias, E. Guigal adquire ainda uvas de produtores, com os quais tem relações de longa duração, nomeadamente do sul do Ródano, onde a empresa adquire 1% das melhores uvas desta região.

A vinificação é também ela singular no mundo dos vinhos. E. Guigal privilegia os envelhecimentos prolongados, de forma a integrar os taninos e criar vinhos de grande complexidade e elegância. A fermentação é natural e a intervenção humana é reduzida ao mínimo, não havendo qualquer filtração. Os vinhos mais raros permanecem em barrica por mais de 38 meses e mesmo as parcelas de vinhas velhas de Syrah passam por um estágio de mais 6 meses, o que não é comum na categoria de vinhos de Côtes du Rhône. A equipa é tão preocupada com o processo de envelhecimento que decidiu produzir as suas próprias barricas artesanalmente.

E. Guigal tem a sua base no emblemático Château d’Ampuis, um edifício construído entre o séc. XII e o séc. XVI, junto ao rio Ródano. Adquirido pela família Guigal em 1995, este ícone renascentista de Côtes du Rhône está registado como monumento histórico nacional e tem vindo a ser alvo de um cuidado projeto de restauração desde então.

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