Kate Moss na Casa-Museu Medeiros e Almeida

Lembra-se de ícones como Andy Warhol e Basquiat ao lado de personalidades portuguesas como António Variações e Camões? Sim, um ano depois, a artista plástica Rueffa regressa à Casa-Museu Medeiros e Almeida com a neo pop art e uma nova exposição, “Time Lapse II”, “a mais intensa de todo o meu percurso”, palavras da própria.

Em “Time Lapse II”, patente ao público de 5 a 30 de dezembro, numa quantidade e apresentação acertadas de 10 novas obras e duas da primeira versão, Rueffa despista-nos, ao mesmo tempo que nos guia, numa coleção que prima pelo revivalismo e por se definir como uma ode ao Renascimento.

Se analisarmos com minúcia e precisão a peregrinação que Rueffa preconiza, podemos esbarrar-nos com Miguel Ângelo, Narciso, um Beethoven interativo, Salvador Dalí, uma luva de Michael Jackson – que vem no seguimento da luva de Basquiat da exposição anterior –, ou mesmo Kate Moss e Freddy Mercury, que nos deixou há 25 anos. E, como não há duas sem três, Rueffa dá-nos a conhecer a sua terceira versão de Amália Rodrigues, uma vez que a primeira e a segunda se encontram no Brasil e na Alemanha, respetivamente.

Há a possibilidade de ver esta exposição também em horário alargado, entre as 17h30 e as 20h00, de segunda-feira a sábado, sendo uma oportunidade de conviver com a artista e o seu vocabulário estético iconoclasta. Nas palavras da artista: “A minha vanguarda começa pela responsabilidade da própria criação: manter vivas todas estas personalidades”. Estão todas no número 41 da Rua Rosa Araújo, em Lisboa.

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