O calor não conseguiu demover o grupo que bravamente enfrentou o sol para conhecer os segredos para fazer um cubo Knorr, uma iniciativa que se insere no projeto “Naturalmente Knorr” que levou até Alpiarça alguns convidados a conhecerem o maior campo de pimentos da Península Ibérica, com 65 hectares.
O projeto visa desvendar a origem dos ingredientes utilizados pela marca e dar a conhecer o caminho que os mesmos percorrem, até se transformarem nos produtos que se encontram no supermercado.
A apresentação do projeto consistiu numa visita ao maior campo de produção de pimentos da Península Ibérica, onde a empresa Monliz produz pimentos de origem sustentável para a Knorr. A empresa produz cerca de 45 toneladas de pimentos por hectare sendo 90% da produção destinada à exportação.
No campo, onde são produzidas diversas espécies de pimentos, o grupo ficou a saber curiosidades como “todos os pimentos começam por ser verdes” até começarem a amadurecer e transformar-se na variedade a que pertencem. Ou seja, um pimento amarelo, não nasce amarelo. Ou que a cultura do pimento permanece no solo durante seis meses, ou seja o investimento de tempo é bastante grande, sendo bastante delicada e que exige uma grande mão-de-obra. A apanha do pimento é ainda manual, mas a ideia é tornar-se mecânica.
Objetivo: 100% de produtos sustentáveis
Depois seguiu-se o workshop “O que está dentro de um cubo Knorr?”, na Casa dos Patudos, onde a nutricionista Helena Cid falou sobre a desidratação, processo natural que consiste em retirar a água a alimentos frescos e que é utilizado pela marca para conservar os ingredientes que utiliza, mantendo todas as suas propriedades nutricionais.
A responsável pela marca, Sónia Pargana, explicou ainda o projeto “Naturalmente Knorr” que surgiu da vontade e necessidade de explicar aos consumidores portugueses, em particular à geração mais jovem, de onde vêm os ingredientes utilizados nos produtos, quais os cuidados que são tidos na sua produção, no que respeita a sustentabilidade, como são conservados os ingredientes e como são feitos os produtos que comercializam.
A sustentabilidade é uma das grandes preocupações da Knorr, promovendo a agricultura sustentável e a proteção do meio ambiente, através de cuidados como a promoção da biodiversidade, a redução do consumo de água e a diminuição da emissão de gases com efeito de estufa.
A marca acredita que a receita para o sabor dos seus produtos começa nos campos e, por isso, tem um objetivo bastante ambicioso: chegar a 100% de ingredientes de origem sustentável até 2020. Atualmente, 92% dos 13 vegetais e ervas aromáticas que mais utiliza já são de origem sustentável.
“Todos os produtos para a Knorr são amadurecidos ao sol e colhidos na época certa”, disse a nutricionista Helena Cid que também garantiu que todos os ingredientes contidos nos cubos são “naturais”.
Aprender a fazer cubos
Mais tarde passou-se à fase de “meter as mãos na massa” e assistir ao vivo à confeção manual do tempero Knorr Alho, Louro e Pimentão. Todos os ingredientes foram utilizados em estado desidratado e reduzido a pó, com exceção do óleo de palma que serve como elemento de ligação dos restantes produtos.
Ali foi apenas feita uma pequena porção da pasta que depois é formada em cubos, mas em fábrica a produção diária de cubos é de dois milhões.
Os cubos são feitos com legumes, especiarias, sal (cuja quantidade tem vindo a ser reduzida), ervas aromáticas e uma gordura vegetal. No caso do cubo de tempero Alho, Louro e Pimentão, os ingredientes que foram introduzidos depois de devidamente desidratados foram o amido, sal, cebola, paprika, extrato de levadura, alho, louro e óleo de palma. Finalmente o produto foi utilizado pelo Chef Pedro Gaspar na elaboração de um pica-pau que todos puderam provar.