Minho, o destino ideal para os amantes da natureza

“Essência do Minho” veio a Lisboa numa ação de promoção do turismo da região, que reuniu gastronomia, cultura e alma minhota, numa noite memorável, em plena Floresta de Monsanto. Organizada pelo consórcio Minho In, que reúne as Comunidades Intermunicipais (CIM) do Ave, Alto Minho e Cávado, esta experiência foi guiada pelo Chef António Loureiro e ao som do músico Daniel Pereira Cristo, com o tema “Amar o Minho”.

Quem não reconhece o Parque Florestal de Monsanto como o “pulmão” de Lisboa? Por ser o maior espaço verde da capital, este jantar não podia ter sido noutro sítio. Só assim foi possível recriar o valor natural, paisagístico e a biodiversidade que tanto caracterizam o Minho, o destino ideal para os amantes da Natureza em estado puro. 

À mesa com o melhor da gastronomia minhota

O Chef António Loureiro foi responsável pelos sabores minhotos da noite (Bacalhau & Bacalhau, Pescada arrepiada, ouriço e cenoura, Presa de Porco, grão e nabos e Espuma de Abade de Priscos), sempre bem acompanhados pelos vinhos da região (Quinta Pousada de Fora, Espumante Bruto Natural, Quintas de Melgaço, Alvarinho, Quinta dos Encados, Branco Grande Escolha, Quinta da Raza, Tinto Vinhão e Quinta de Carapeços, Late Harvest).

Originário de Guimarães, António Loureiro tem como objetivo projetar uma forte identidade da Cozinha Portuguesa e criar experiências altamente sensoriais, concebendo assim pratos de forte ligação ao passado, mas com inovação, equilíbrio e sustentabilidade. 

Chef Cozinheiro do Ano em 2004, Embaixador do SKREI da Noruega, Embaixador do Green Key Internacional e júri de importantes competições gastronómicas, António Loureiro foi ainda percursor da Cozinha Km zero, focada essencialmente em ingredientes de origem local, texturas delicadas e aromas intensos numa conjugação perfeita entre a Tradição e a Inovação.

A música que deu vida ao evento

A música faz parte da vida de Daniel Pereira Cristo desde sempre. Militante pela palavra, pela música e pelos instrumentos tradicionais, este tem vindo a ser reconhecido como um dos nomes maiores da nossa música de raiz, nomeadamente em alguns prémios como o Prémio Carlos Paredes em 2018 (atribuído por unanimidade do Júri).

O seu trabalho musical vive numa permanente dicotomia entre o passado e o presente, onde o futuro quer sempre tomar lugar e a identidade e a raiz teimam em mostrar-se – sob a velha máxima de saber quem somos, para melhor sabermos onde queremos ir e chegar. O mote é promover a pluralidade no mundo e o respeito inter-cultural tendo como ponto de partida o autoconhecimento e o respeito pela nossa própria cultura, instrumentos e música milenares – com particular foco no cavaquinho, na viola braguesa, no canto, na palavra e na poesia.

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