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Este ano o encontro dos lisboetas com os livros começa mais cedo, por um bom motivo. Na tarde de 27 de Maio, véspera da abertura da Feira do Livro de Lisboa 2015, decorrerá uma venda de livros que apela ao apoio à actividade da Escola de Música do Conservatório Nacional. O programa, uma iniciativa da Chiado Editora, a que aderiu a Junta de Freguesia da Misericórdia e a Associação de Amigos da Escola de Música do Conservatório Nacional, levará a Escola ao Jardim do Príncipe Real.
As verbas conseguidas no dia 27 serão entregues ao Conservatório Nacional, na sua totalidade, e serão canalizadas para a compra de instrumentos, congelada há 3 anos por condicionalismos orçamentais que têm feito com que todos os recursos disponíveis sejam aplicados nas intervenções paliativas ao edifício da Rua dos Caetanos, procurando ganhar tempo para as obras de fundo, urgentes e inadiáveis.
Na venda solidária de livros vão estar representados os muito variados géneros que compõem o catálogo da editora, com a presença forte da língua portuguesa, onde também se incluem autores brasileiros e angolanos.
“Livros e música no Jardim. Pela Escola de Música do Conservatório Nacional” irá encher de música o Jardim do Príncipe Real, já que algumas dezenas de alunos actuarão, ao longo da tarde, em non stop, a cada dez minutos, associando-se ao evento.
Segundo Gonçalo Martins, CEO, da Chiado Editora, “Iremos divulgar os nossos livros e autores e simultaneamente contribuir para a sustentabilidade de uma instituição que é uma referência, no talento e no ensino, e que não pode estar em causa. Gostaríamos que esta iniciativa gerasse outros apoios e mesmo um movimento de defesa do Conservatório, um desafio em que envolvemos já os nossos leitores e autores”.
Chancela do Break Media Group, a Chiado Editora (www.chiadoeditora.com) é especializada na edição de autores portugueses e brasileiros contemporâneos. Com apenas 7 anos de existência, está já presente no Brasil e em Espanha, tendo-se tornado o projeto editorial com o maior, mais rápido e mais sólido crescimento do sector no nosso país, nos últimos anos.
Em 2014 publicou 100 novos títulos por mês, 30 deles no Brasil, e a sua vocação lusófona tem-na levado ao cruzamento dos mercados de língua portuguesa e também à publicação de autores angolanos em Portugal e Brasil.
