Nave da Estufa Fria reabre portas a 12 de Junho

O Grupo Casa do Marquês ganhou o concurso público lançado pela Câmara Municipal de Lisboa para a recuperação de alguns espaços da Estufa Fria de Lisboa, um dos ex-libris da capital e um dos mais importantes espaços verdes da cidade.

O processo de recuperação dos espaços que integram a Estufa Fria, já em curso, prolongar-se-á até Março de 2014, envolvendo um investimento global de cerca de 2 milhões de euros. As obras a decorrer naquele espaço estão divididas em três fases, tendo começado pela renovação da Nave, que reabrirá as suas portas ao público no dia 12 de Junho.

Numa segunda fase as obras serão centradas na criação de um Centro de Interpretação, ficando para uma terceira etapa a recuperação da Estufa Quente.

A reabertura da Nave da Estufa Fria ocorrerá com a realização de outra cerimónia com grande adesão popular na capital: os Casamentos de Santo António, tradicionalmente integrados nas festas da cidade de Lisboa.

Este espaço multiusos, com 800 m2, estará a partir desta data, disponível para a realização de qualquer tipo de evento (festas, casamentos, conferências, congressos, entre outros), recuperando assim o glamour, a mística e o poder de atracção que sempre o acompanharam desde que foi edificado nos anos 50.

O Grupo Casa do Marquês adquiriu, já este ano, a concessão comercial da Estufa Fria por um prazo de 30 anos, em concurso lançado pela Câmara Municipal de Lisboa.

“Este não é um projecto fechado e queremos associar outros parceiros na Estufa Fria. Temos a convicção que este é um dos espaços verdes mais aprazíveis da capital, e estamos fortemente apostados na sua revitalização e na sua dinamização enquanto importante pólo turístico da cidade”, afirma José Eduardo Sampaio.

Inicialmente pensada como um abrigo para plantas, a Estufa Fria de Lisboa é um espaço onde se pode desfrutar de agradáveis momentos por entre lagos, cascatas, regatos, obras de estatuária, e centenas de espécies de plantas diferentes oriundas de todo o mundo.

Sobre a Nave da Estufa Fria

A Nave da Estufa Fria de Lisboa, da autoria do conceituado engenheiro Edgar Cardoso, que data dos anos 50, foi erguida com o objectivo de dar continuidade ao desenho da grande alameda central (Parque Eduardo VII), que ao ser desenhada com a mesma largura que a Av. da Liberdade, entrava em conflito com a área escavada da pedreira, (situada na Estufa Fria), tendo sido, por isso, necessário construir este amplo edifício abobadado, como forma de vencer o vão escavado.

Trata-se então de um edifício, semi enterrado, em betão armado, composto por dez abóbadas que acompanham o declive da colina em que se insere, integrando, no extremo Norte, um afloramento rochoso de basalto. O interior é revestido com seixo de pequenas dimensões, que se assemelha a uma marmorite lavada.

Ao longo dos anos têm sido diversos os eventos que se têm realizado na Nave da Estufa Fria de Lisboa, como concertos, exposições, congressos e acções publicitárias.

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