Nova marca de produtos eróticos Ohlala.sex pretende quebrar tabus

A Ohlala.sex, lançada no início de abril, é uma nova abordagem ao sector das sex shops. Além de uma vasta seleção de produtos eróticos premium, a marca aposta num conteúdo que desmitifica o tema e cria curiosidade no consumidor. A Ohlala.sex conta ainda com um consultório do amor, designado por “CliStories”, onde os utilizadores, anonimamente, podem enviar as suas dúvidas, e vê-las respondidas por um especialista. Existe também um blog com artigos e dicas para melhorar a vida sexual.

Um estudo recente promovido pela Ohlala.sex, deixa-nos perceber um pouco mais sobre a relação dos portugueses com produtos de entretenimento adulto/produtos eróticos. Ao serem questionados sobre a importância dos produtos eróticos para o aumento do prazer é notável que a maioria dos inquiridos não tem uma opinião concreta acerca do assunto, talvez porque nunca se tenham atrevido ou porque tiveram uma experiência que não correspondeu às expectativas. Nem todos os produtos eróticos são de rápida perceção em relação à sua utilização, daí a maioria dos utilizadores não se atrever sequer a experimentar.

Em relação aos produtos que consideram mais importantes para aumento do prazer (os que já utilizaram e que se imaginam a utilizar), verificamos que o número de utilizadores reais, de produtos eróticos, é superior ao número dos que imaginam apenas, demonstrando que existe cada vez mais curiosidade na experiência deste tipo e produtos.

Ainda há um longo caminho a percorrer no que respeita a mudar mentalidades em relação à utilização de produtos eróticos. É um facto que existem cada vez mais pessoas a aderirem a esta prática sem medos e preconceitos, apesar da regularidade de compra ser reduzida. Contudo, regista-se um grande número de inquiridos que não reconhece a importância da sua utilização de forma a tornar a sua vida sexual mais ativa e variada.

Podíamos definir os portugueses, em relação à aquisição de produtos de satisfação sexual, da seguinte forma: os FUGITIVOS: procuram os produtos e fazem-no de forma apressada e tentam esconder-se, pois têm vergonha; os TÍMIDOS: compram sempre para “outros”, mas perguntam tantos detalhes sobre o produto que se denunciam; os BEM RESOLVIDOS: consomem produtos, frequentam sex shops sem preconceitos e são na sua maioria mulheres; os DOMÉSTICOS: nunca frequentam lojas e recorrem ao telefone e ao online para compra. É uma fatia cada vez maior do mercado.

Curiosidades:

  • Sabia que o dildo mais antigo tem 30 mil anos e foi descoberto numa caverna na Alemanha;
  • Os vibradores foram inicialmente utilizados por médicos para curar a histeria nas mulheres;
  • A comercialização de estimuladores do prazer sexual em Portugal só foi possível a partir do 25 de Abril de 1974;
  • Mas já em 1869 o médico norte-americano George Taylor inventou o primeiro vibrador movido a vapor;
  • Em 1880 o médico Joseph Mortimer, nos EUA, patenteou o primeiro vibrador eletromecânico;
  • Em 1902 a empresa Hamilton Beach patenteava e comercializava o primeiro vibrador elétrico. Ainda que relegado para as inocentes massagens do corpo feminino feitas em casa, este aparelho foi o 5º pequeno doméstico a ser eletrificado, depois da máquina de costura, a ventoinha, a chaleira elétrica e a torradeira…uma década antes do ferro elétrico e do aspirador;
  • Em alguns estados dos EUA a venda de brinquedos eróticos é proibida e na Índia é proibida a compra.

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