Novas lontras no Fluviário de Mora

O Fluviário de Mora conta, desde ontem, com mais uma emblemática espécie do nosso património natural associado aos Rios. Um jovem casal de Lontra-europeia (Lutra lutra) prestes a completar um ano de vida, nascidos em cativeiro, vem agora alegrar e completar o recém-inaugurado Lontrário.

Este espaço, uma obra de expansão do Fluviário num investimento superior a 600 mil euros, tem mais de 110m2 de área terrestre e 90 mil litros de água, sendo alimentado energeticamente por uma árvore fotovoltaica cujo disco, com 18m de diâmetro, garante sombra ao longo do dia.

A espécie de Lontra que agora chega ao Fluviário de Mora é a que tem a distribuição mais ampla em termos mundiais, estando praticamente presente em toda a Eurásia, desde Portugal ao Japão, e desde a Finlândia até ao Norte de África e Indonésia. Em Portugal ocorre em praticamente todo o território e tem uma população muito estável.

São animais de porte médio que podem atingir um metro de comprimento e pesar cerca de 8kg, sendo o macho tipicamente maior que a fêmea. São extremamente rápidas e ágeis podendo dar saltos até 2 metros de altura,

Espécie solitária, ocupam grandes territórios, podendo os machos, cruzar territórios de várias fêmeas. Alimenta-se essencialmente de peixes, embora se possa alimentar de anfíbios e invertebrados e, menos frequentemente, de pequenos mamíferos, aves aquáticas e répteis, variando em função dos locais e das épocas do ano.

São inúmeras as ameaças que esta espécie enfrenta, entre as quais: destruição de habitat, poluição, atropelamento, caça e por afogamento em redes de pesca.

O Fluviário de Mora embarca assim numa nova aventura, ajudando a divulgar a Lontra-europeia e contribuindo para os esforços de conservação da espécie. Ao todo, vivem 10 lontras em Mora.

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