O Seguro morreu de velho…

António Monteiro, Consultor Especializado de Seguros

Esta é uma expressão que sempre ouvi dizer e que me intrigava. Quando atingi a maturidade suficiente, percebi finalmente o seu significado e quis a vida que enveredasse pela área dos seguros.

Curioso, é que hoje digo frequentemente esta frase aos meus clientes, de modo a alertá-los para a importância da prevenção. Claro que, ter um seguro não garante uma maior longevidade ou imunidade, mas permite uma sensação de proteção e segurança, aos próprios e à família, que não seria possível se não estivessem protegidos.

Num Estado como o nosso, que coloca à disposição da sua população um Serviço Nacional de Saúde, ter um Seguro de Saúde podia ser desnecessário ou apenas ser encarado como um complemento. Mas, a verdade é que ter um seguro é muito mais que isso, é uma opção real quando o SNS não consegue responder às crescentes listas de espera e/ou com a qualidade expectável. Diariamente somos confrontados com notícias como a falta de profissionais no Serviço Nacional de Saúde, à necessidade de horas extraordinárias por médicos e enfermeiros que já estão esgotados, ao encerramento de urgências durante a noite ou o encerramento alternado dos serviços de maternidade dos quatro maiores hospitais de Lisboa, e isto é algo que nos inquieta. E é precisamente nestes casos que pensamos que era bom ter uma alternativa.

As próprias empresas já perceberam o benefício acrescido de oferecer aos colaboradores um seguro como complemento, que muitas vezes inclui a família, reforçando a ligação emocional entre o colaborador e a empresa e precavendo o mesmo contra imprevistos.

No entanto, não podemos apenas pensar nos seguros nesta vertente de prevenção/saúde. A vida é feita de imprevistos e acautelar todas as possibilidades permite salvaguardarmo-nos e à nossa família em caso de infortúnio, seja doença, morte, invalidez ou desemprego repentino.

Curiosamente, podemos adaptar esta expressão a outras situações do nosso dia-a-dia, principalmente quando queremos alertar alguém para ter cuidado com algo ou alguém, ou quando suspeitamos de algo que parece muito fácil.

 Dizer que o seguro morreu de velho é umas das expressões mais sábias que conheço e umas das que melhor se adapta às diferentes necessidades e circunstâncias do dia-a-dia. Não confie apenas na sorte, previna-se e tenha uma vida longa e segura.

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