Olá eu sou Roomba i3+ e sou aquilo que tu precisas de ter em casa

O meu nome é Roomba i3+ mas não sei bem como, vim parar a uma casa de teste em que me puseram o nome R2D2…. Francamente nem sei bem o que diga…. É uma afronta colocarem-me um nome de um robot do século passado, uma verdadeira lata obsoleta… como é possível? Eu, um robot de última geração, que aspira impecavelmente o chão? Com escovas de borracha patenteadas? Que não tem medo de obstáculos? Que despeja o seu próprio lixo para uma base que também é carregadora de energia? Que sou inteligente e elegante?!!!…

Sim, porque eu sou bonito, tenho um design elegante, o material com que fui feito tem propriedades que ajudam a repelir o pó para não ficar com aquela camada inestética de sujidade. Além disso sou discreto, tenho uma luz mas que só acende para comunicar algo, quando começo a limpar, ou para alguma notificação quando estou a desempenhar a minha tarefa.

Aliás tenho uma aplicação que foi redesenhada, a iRobot Home, alimentada pela iRobot Genius que permite obter, além do controlo padrão, experiências de limpeza personalizadas. E está disponível para dispositivos iOS e Android. Além disso a inteligência artificial de última geração da iRobot e a capacidade de compreender a casa possibilita-me aprender como os meus utilizadores gostam de fazer as limpezas

Apesar de todas estas vantagens admito que posso não ser a última coca-cola do deserto, eu reconheço que tenho irmãos com mais capacidades do que eu, com mais sensores, que fazem o mapeamento melhor…, mas eu sou bom, melhor do que muitos que andam por aí, e com uma excelente relação qualidade/preço até porque, como tenho a opção de ter a Clean Base para onde faço a descarga automática do lixo, evito que os meus utilizadores fiquem em contacto direto com o pó o que é bom para quem tem alergias. A sujidade sai do depósito através de um tubo de evacuação no Clean Base antes de serem depositados no saco AllergenLock. O meu depósito de lixo acumula até 0,4 litros, não é muito grande, mas como posso esvaziar a sujidade automaticamente durante 60 dias para o saco da minha Clean Base, a capacidade não é problema.

O desafio das franjas…

Antes de continuar, deixo, desde já, também o meu protesto, porque a casa onde me testaram era bastante desafiante, cheia de recantos, com diversos tipos de chão: soalho de taco de madeira irregular, mosaico, tapetes maiores e mais pequenos, de quarto e de casa de banho, carpetes e esteiras de pano… esteiras… na cozinha!!!! E ainda um tapete que mais parecia um trapinho com franjinhas, de tão leve e fininho que era… não foram meigos a testar-me…

Confesso que tive uma certa dificuldade com o “demónio das franjas”… atrapalhou-me um pouco, tive de ser salvo das suas “garras” às vezes, arrastei-o um bocadinho e as franjinhas insistiam em ficar comigo, (eu sei, sou irresistível), mas se fosse outro acontecia a mesma coisa, era demasiado leve. Mais valia agarrar no “trapinho”, sacudir e meter na máquina de lavar roupa. Aquilo simplesmente é difícil de aspirar, só se estiver colado ao chão! Aposto que se fosse um aspirador convencional aquilo era sugado tubo acima! O mesmo com a esteira, era demasiado leve mas mesmo assim, portei-me melhor com a esteira. Com todos os outros tapetes tive boas notas, o meu rasto era notório, não só porque ficava limpo, mas porque sou suficientemente robusto – cerca de 3 kg – para deixar lá as marcas da minha passagem.

Passo a explicar, eu aspiro a sujidade mais difícil através de um sistema de limpeza que inclui as minhas duas escovas de borracha multissuperfície com dupla ação, que são patenteadas (já tinha dito?); a minha escova de limpeza de cantos e rodapés e o meu poder de sucção que, modéstia à parte, é excecional. Este trio faz de mim um robot aspirador bastante bom. Em pavimento liso aspiro literalmente tudo com uma perna às costas (se as tivesse..), e graças à minha tecnologia de Dirt Detect nada resiste à minha passagem: migalhas, cabelos, pelos, grãos de arroz perdidos debaixo dos armários da cozinha…Vou navegando por entre as pernas dos armários, das cadeiras e volto para trás quando os meus sensores detetam um obstáculo.

Aliás sou tão bom que até posso ficar em casa sozinho a aspirar, sem ninguém por perto. Basta programar a melhor hora para eu trabalhar e eu arranco sozinho na minha tarefa. Como tenho ligação Wi-Fi, respondo através da aplicação iRobot, ou do assistente de voz da Google ou Alexa.

O meu padrão de limpeza é em linhas paralelas e não paro enquanto o trabalho não estiver feito. Caso fique com a bateria fraca, volto para a minha base e recarrego, e retomo onde parei antes. Não paro até o trabalho estar feito. O meu mapeamento, confesso, pode ser melhorado, mas nada que me reprove nos testes.

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