Pedro Chagas Freitas apresenta o seu novo romance “In Sexus Veritas”

Pedro Chagas Freitas – escritor, orador e professor de escrita criativa que já conta com 19 obras publicadas – apresenta o seu mais recente romance “In Sexus Veritas”, cuja sessão de lançamento teve lugar no passado dia 28 de junho, pelas 22h00, no Les Enfants Terribles (Bar e Livraria do Cinema King). Na apresentação estiveram presentes vários fãs, amigos e familiares do autor, assim como o pivot do canal desportivo Sport TV, Rui Miguel Mendonça, que também colaborou na apresentação da obra.

“In Sexus Veritas” é um livro. Não um qualquer. Com mais de 1500 páginas, desenlaça-se através de personagens com perfil caricato e incomum, que abrilhantam e apimentam o avanço da história: Um trolha homossexual. Um jogador de futebol filósofo. Um humorista deprimido. Uma prostituta de alma. Um assassino refinado. Uma prostituta de corpo. Um homem que consegue pensar e sentir o que os outros pensam e sentem.

Uma obra que é um gigantesco monumento, uma mistura frenética do poema e de trhiller, através da qual Pedro Chagas Freitas visita os mais profundos calabouços da humanidade: o amor, a morte, a inveja, a paixão, a raiva, a mentira, o ciúme. E o sexo. Sempre o sexo. Porque é nele que se encontra a verdade.

Um livro e um país nele retratado, que sofre um repentino surto de impotência sexual, revelando todas as dimensões que esse instinto animal afeta. Descrevendo – detalhadamente – a nova organização sociológica gerada em torno desta limitação.

«A esmagadora maioria das relações soçobra por excesso de eufemismos. Por alguém dizer “incomoda-me” quando devia dizer “deixa-me devastado”; por alguém dizer “peço-te que me expliques“ quando devia dizer “exijo-te uma puta de uma explicação”; por alguém dizer “gostaria que não me voltasses a fazer isso porque me magoa” quando devia dizer “para com essa merda porque senão dou-te um tiro nos cornos”.

Nada mata mais um amor do que um eufemismo. Nada mata mais uma relação do que um eufemismo.

O amor é a única unidade lexical que não permite eufemismos. Nem no dicionário (que, como se sabe, tem habitualmente uma forma gélida de olhar para as palavras) eufemismo vem antes de amor. Colocando ao contrário: até no dicionário eufemismo vem depois de amor.

Eufemismo vem sempre depois de amor: quando um começa a chegar o outro começa a ir.

Se não permite eufemismos: então é amor.»

Um romance que promete deter o leitor nas masmorras do fascínio, à venda nas habituais livrarias de todo o país.

PVP.: 28 euros

Editora: Chiado Editora

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