Portugal é o país com maior crescimento nos bens de grande consumo

Consumidores Portugueses mantêm níveis de confiança elevados

No 4º trimestre de 2017 os consumidores portugueses mantêm os seus níveis de confiança bastante elevados, alcançando o valor de 84 pontos (+10 versus o período homólogo) e estando acima de países como França ou Itália e a apenas 3 pontos de alcançar a média europeia. Estando os portugueses mais confiantes, o consumo nacional registou neste período um crescimento de 2,9% em volume e um efeito-preço 3,8%, totalizando um aumento em valor de 6,7%, o mais elevado entre todos os países estudados, mesmo num ano tão dinâmico para toda a Europa.

“Depois de um período de crise, o clima económico vivido neste momento em Portugal é favorável, com um aumento do PIB e dos preços, também suportado pelo crescimento da atividade turística. Para além disso, a confiança dos consumidores portugueses cresceu significativamente, tendo atingido nos últimos trimestres valores nunca antes alcançados. Os consumidores portugueses acreditam que vão adquirir melhores condições profissionais e financeiras, o que é favorável à aquisição dos produtos que desejam e de que necessitam”, refere Gustavo Núñez Managing Director Iberia da Nielsen.

Poupar é ainda uma prioridade no nosso país, na medida em que 47% dos consumidores portugueses optam por fazer poupanças com o dinheiro que lhes sobra após o pagamento das despesas essenciais. Na Europa, este valor chega aos 38%.

O que preocupa os portugueses?

Se, por um lado, o sentimento de confiança é transversal a toda a Europa, por outro lado as maiores preocupações divergem entre os países, estando, a um nível global, o terrorismo e a saúde no topo da lista.
Segundo Gustavo Núñez, “o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, assim como a saúde, são as principais preocupações dos consumidores portugueses, o que leva a que estejam disponíveis para pagar preços mais elevados por produtos associados à saúde ou à conveniência. A qualidade dos produtos e a experiência de compra são também drivers de consumo que os consumidores consideram benéficos”.

O quarto trimestre de 2017, que incluiu um Natal e Ano Novo bastante dinâmicos e significativos crescimentos em volume, indica uma tendência positiva para o futuro. “Marcas e retalhistas terão de inovar e investir na criação de valor das categorias, com a oferta de produtos que poderão ter preços mais elevados, mas que ofereçam aos consumidores benefícios extra e tornem a sua vida mais fácil”, refere Gustavo Núñez.

O ano de 2017 foi muito positivo para toda a Europa, apresentando um crescimento de 4,2% em valor. As categorias mais dinâmicas foram as Bebidas (10,6% as não alcoólicas e 7% as alcoólicas). Os produtos de Mercearia (3,9%), Higiene do Lar (3,8%), Congelados (3,7%), Cuidado Pessoal (3,1%) e os Lacticínios (2,3%) também apresentaram crescimento.
Seguindo a tendência na Europa, as Marcas da Distribuição apresentam em Portugal uma performance positiva, o que resultou do forte investimento por parte dos retalhistas.

Os supermercados continuam a ser o canal mais importante, estando os pequenos formatos a crescer acima da média. Esta tendência demonstra que o consumidor está cada vez mais atento ao driver conveniência e proximidade.

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