Projeto “JANELA” transformou carruagens da CP

Já se encontra em circulação o projeto “JANELA” no qual seis artistas nacionais e estrangeiros transformaram 10 carruagens da CP em galerias de arte circulantes. As intervenções podem ser vistas em Lisboa (Linha de Cascais) e no Porto (serviços de Aveiro, Guimarães, Braga e Caíde).

Vhils (Portugal) decorou o interior de duas carruagens, em Lisboa, tal como Bruno Pereira (Portugal), enquanto o exterior das outras três carruagens ficou a cargo de Albert Folch (Espanha). No Porto, as intervenções são todas no interior de três carruagens e os artistas responsáveis são Francisca Torres Portugal), Luís Alegre (Portugal) e Jorge Fonseca (Brasil).

De acordo com o diretor-geral da Immochan, Mário Costa “O eixo cultural é estratégico para a marca Alegro. A associação a este projeto fez-nos todo o sentido não só porque vem contribuir para reforçar a imagem de dinamismo e irreverência da marca, como também permitir que o público possa ter acesso a eventos de cariz cultural de uma forma gratuita, como já acontece nos nossos Centros Comerciais”.

Manuel Queiró, presidente da CP, salienta “era nosso objetivo proporcionar aos nossos Clientes, uma experiência diferente associada à viagem de comboio, transformando-a numa viagem também pela arte contemporânea e nada melhor do que utilizar um suporte que faz parte integrante da empresa, a sua principal sala de estar, que são as próprias carruagens”.

“JANELA” remete para o exterior, possibilitando a extensão do olhar. É na “JANELA” que o projeto nasce e onde os seis artistas criaram as intervenções, em vinil, que permitem ver de dentro para fora e vice-versa. O olhar cria a condição de surpresa quando observamos o conceito de arte pública aplicado a um suporte como a carruagem.

A título de exemplo encontramos, aplicadas no interior das carruagens, frases soltas de conversas que se desenrolam no decorrer das viagens. Outro exemplo são os rostos esculpidos por VHILS, agora aplicados em vinil no interior de duas carruagens.

O projeto da CP e da Immochan tem direção artística de Sandro Resende, fundador da Associação P28 que refere “a arte urbana não deve ser vista como um ato de vandalismo, este projeto demonstra isso mesmo, bem como a importância desta vertente artística numa cidade”.

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