“Rock in Rio – O Musical” já estreou no Brasil

Com a mesma ousadia com que agita os palcos do Brasil, Lisboa e Madrid desde 1985, o maior evento de música e entretenimento do mundo chega agora ao teatro, inspirando um dos mais contagiantes espetáculos já montados. Rock in Rio – O Musical, conta uma história fictícia, inspirada nas emoções e transformações que a música é capaz de provocar nas pessoas e como pode mudar a vida de alguém.

Estreado no dia 3 no Rio de Janeiro, o musical começou a ser idealizado há cerca de dois anos, tendo partido de um pedido pessoal de Roberto Medina, presidente do Rock in Rio, aos produtores Luiz Calainho e Aniela Jordan, da Produtora Aventura Entretenimento.

Roberto Medina desvenda “Depois do Rio de Janeiro e São Paulo queremos levar este espectáculo a Lisboa e Madrid, países que já acolhem o Rock in Rio, e também a Nova Iorque… será um sonho vê-lo na Broadway!”.

“Quando o Roberto me disse que queria transformar a marca Rock in Rio num musical, aceitei na hora. Este desafio não é fácil, porque estamos a fazer tudo do zero, mas, ao mesmo tempo, é incrível poder começar tudo do zero. É emocionante não ter um ponto de partida e, de repente, ver o Rodrigo Nogueira escrever um texto a partir de uma história absolutamente poderosa que o Roberto criou em 1985”, declara Calainho.

“Este é um espetáculo teatral completo, com grandes números musicais e coreografias impactantes. O público, que já tem uma ligação afetiva com o Rock in Rio, vai criar uma identificação imediata com o musical”, acrescenta Aniela Jordan.

Sem localização geográfica ou temporal, o enredo acompanha a história e os desafios dos dois protagonistas, Sofia e Alef. Enquanto a menina, filha do organizador do maior festival de rock do mundo, não suporta ouvir música, o rapaz, mudo depois de sofrer um trauma familiar, tem um mundo próprio, que ganha vida através da música.

A peça é embalada e animada por sucessos que marcaram diferentes edições do Rock in Rio, como “Pro dia nascer feliz” de Cazuza, “Freedom” de George Michael, “Marvin” dos Titãs, “Fear of the Dark” dos Iron Maiden, entre outras, em versões adaptadas para português pelo próprio autor. A direção musical é de Délia Fischer, que criou novos arranjos para as canções, alinhados com a ação de cada uma das cenas.

Roberto Medina deu toda a liberdade à equipa e deixou-se entusiasmar e contagiar com a história original que foi criada. “A coisa mais difícil de qualquer projeto é conseguir entregar uma experiência completa às pessoas, e essa sempre foi a minha meta. Contratar uma banda e vender bilhetes é uma equação demasiado pequena. Por isso, ver o Rock in Rio ganhar vida própria é estimulante. Agora, a bola está do vosso lado”, incentivou.

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