Sala de Corte reabre com nova morada no Cais do Sodré

Serão, para já, 66 os lugares da nova paragem obrigatória dos carnívoros, distribuídos por mesas, quadradas com os confortáveis sofás encostados à parede, e redondas no meio da sala do restaurante. Não poderiam faltar os disputados lugares ao balcão, bancada vip para quem gosta de acompanhar a acção gastronómica de perto. O crescimento físico do restaurante permitiu uma reformulação na carta, que conta agora com algumas novidades, mantendo sempre a qualidade habitual, e os cortes predilectos dos seguidores do trabalho do chef Luís Gaspar.

Comecemos a servir as novidades pelos cortes de carne bovina, estrelas maiores do restaurante. Na carta passa a haver T-bone, um “naco” em forma de T que inclui o osso, a separar lombo e vazia, no caso maturada ao longo de 15 dias e a Rabada Minhota Galega, que inclui maminha, picanha, alcatra e pojadouro, servidos a peso em que o cliente é convidado a olhar para a câmara de maturação e escolher a peça que deseja pesar… e comer. São ideais para partilhar e proporcionam uma experiência mais completa, pois incluem diferentes cortes e sabores, numa peça apenas. O Chuletón passa a ser galego, com uma maturação de 30 dias.

As Entradas recebem o Folhado de queijo de cabra (10€) e ainda o Ovo a 64º (12€), uma abordagem mais contemporânea dos ovos com farinheira, que Luís Gaspar traz da sua Casa Lisboa, ali perto, no Terreiro do Paço. Nos acompanhamentos, entra o Arroz de feijão, chouriço de cebola e farofa de mandioca (4€) e, nos molhos, um condimentado Molho de pimentas. Nas sobremesas passa a haver Ananás dos Açores na brasa, idêntico ao da Casa Lisboa mas aqui acompanhado com gelado de carvão vegetal, Mousse de chocolate, sabayon de whisky e avelã, e regressa o Falso crumble de caramelo. Acalmemos os nossos corações, a Pavlova de frutos vermelhos e a Texturas de Avelã permanecem na carta (todas a 6€).

As boas notícias continuam: o restaurante passa a aceitar reservas para o almoço e também para o jantar, através do site. Para quem prefere optar por planos mais espontâneos, há snacks que acompanham na perfeição os cocktails da casa, ideais para os momentos em que se aguarda por um lugar livre, como o Wonton com queijo da Serra da Estrela, o Rissol de presunto Pata Negra, o Taco de rosbife à portuguesa com maionese de alheira, a Focaccia de enchidos, os imprescindíveis Croquetes da Sala de Corte (todos a 4€), e ainda uma Tábua de presunto Pata Negra (18€).

O espaço é um aumento do imaginário da primeira vida do projecto, que mantém as referências que o caracterizavam: os candeeiros de cobre, os sofás ao longo da parede, as mesas de pedra e as tábuas de madeira em que a carne é servida. A garrafeira cresceu, e as câmaras de maturação evoluíram tecnicamente e em dimensão. As brasas onde é terminado o processo de intensificação de cada corte, iniciado na maturação, continuam a ser as estrelas da cozinha e a perfumar a sala do restaurante de cada vez que são abertos.

A passada semana ficou marcada pela reabertura de um dos projectos mais concorridos da cidade, onde poderemos acompanhar o crescimento e evolução do chef Luís Gaspar, que terminou o seu reinado como Chefe Cozinheiro do Ano há poucos dias, e que recentemente inaugurou a Casa Lisboa, no Terreiro do Paço, onde apresenta ao mundo a cozinha portuguesa. Na Sala de Corte, volta a por a carne toda na brasa, e a ganhar espaço para receber todos os que não hesitam em se entregar aos prazeres da carne.

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