LÓreal Portugal distingue 4 jovens cientistas portuguesas

Após perda da visão, como se alteram as funções cerebrais que antes processavam a informação visual? Será que a radiação dos exames de diagnóstico pode ser nociva para as pessoas com síndrome hereditária do cancro da mama e ovários? Qual o impacto do metal pesado cádmio presente no solo para plantas e herbívoros que delas se alimentam? Como isolar e capturar com maior eficácia o CO2 libertado na geração de energia, impedindo que escape para a atmosfera?

Estas são algumas das questões colocadas pelos quatro projetos científicos distinguidos pelas Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, que na sua 17ª edição vai apoiar a investigação de Joana Carvalho, da Fundação Champalimaud; Margarida Abrantes, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Inês Fragata, do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; e Liliana Tomé, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Alinhado com os objetivos do programa de sustentabilidade ‘L’Oréal for The Future’, apresentado internacionalmente no final de junho, o compromisso desta edição é distinguir uma das propostas de investigação no âmbito do Impacto das Alterações Climáticas.

As quatro investigadoras, já doutoradas e com idades entre os 28 e os 37 anos, foram selecionadas entre mais de 97 candidatas, por um júri científico presidido por Alexandre Quintanilha. Cada uma é reconhecida com um prémio individual de 15 mil euros, que visa apoiá-la na sua pesquisa e motivá-la a prosseguir estudos relevantes nas áreas da saúde e ambiente, assim como inspirar uma ciência e uma sociedade mais inclusiva e equitativa.

“Neste contexto difícil em que vivemos, a enfrentar uma pandemia global, com um impacto crescente na sociedade e no meio ambiente – a importância do conhecimento e da ciência tornam-se evidentes. Mesmo assim, a representação das mulheres, que constituem genericamente metade da nossa população, continua muito aquém nas equipas de investigação e, em especial, nos órgãos decisores das organizações académicas e científicas”, refere Cátia Martins, CEO da L’Oréal Portugal. E acrescenta “este gap significa que estamos a desperdiçar uma parte significativa da nossa capacidade e talento… foi para que esse gap deixe de existir que, há já mais de 20 anos, a L’Oréal lançou “For Women in Science”. Continuamos a desenvolver esta iniciativa também em Portugal e a dirigi-la às jovens que fazem avançar a ciência em duas áreas essenciais – saúde e ambiente”.

Refira-se que, em 1998, a L’Oréal e a UNESCO celebraram a parceria que deu origem ao L’Oréal-UNESCO For Women em Science. Em 2004, Portugal seguiu o exemplo, com as Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência que, desde a sua origem, junta à L’Oréal Portugal, a Comissão Nacional da UNESCO e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

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