Sophos revela dicas para agir em caso de perda ou roubo do telemóvel

O distribuidor de valor acrescentado de soluções de cibersegurança, Exclusive Networks, divulgou as melhores práticas identificadas pela Sophos sobre os cuidados a ter com o seu smartphone neste Verão de forma a diminuir o impacto em caso de roubo ou perda. Existem milhões de telemóveis em Portugal, com equipamentos a serem roubados ou perdidos constantemente, na maior parte em bares ou noutras superfícies comercias. Face a este cenário, a Sophos divulga uma lista de conselhos para uma boa utilização dos dispositivos móveis para ter uma férias mais seguras e calmas.

“Todos os anos, com a chegada do Verão, as viagens e a troca de rotinas, o risco de perda ou de roubo de telemóveis aumenta de forma exponencial: deixou em cima da mesa de um bar, roubaram-lhe na praia, etc…”, diz Óscar López, Sales Engineer da Sophos Iberia. “No entanto, a maioria dos roubos ocorrem devido a máfias organizadas especializadas no método de ‘alunizage, o que faz com que a perda deste dispositivo não seja apenas um trastorno, mas também um grande risco devido à quantidade de informação que o mesmo armazena, tanto a nível pessoal como profissional”.

Decálogo preventivo

Relativamente a este assunto, a Sophos elaborou um “decálogo” relativamente às férias de verão com os principais pontos que o utilizador de Android, o sistema operativo móvel mais popular atualmente, devem conhecer e “configurar” segundo o seu próprio critério de segurança para minimizar os riscos de um possível roubo ou perda de um dispositivo. É melhor prevenir que remediar.

• Bloqueio do ecrã – No caso de perda ou roubo, esta é uma boa medida para salvaguardar os dados e evitar o uso imediato e indiscriminado de quem se quer aproveitar desta situação. É possível configurar esta funcionalidade para que se ative no momento em que desliga o ecrã, impedindo o acesso ao equipamento sem uma password ou um PIN. Variando de dispositivo para dispositivo, é possível escolher entre cinco bloqueios: PIN, password, padrão desenhado na tela, reconhecimento facial e leitor de impressão digital.

• Bloqueio do SIM – Bloquear o cartão SIM com um PIN de quarto números impede que seja possível ser usado noutro telefone, evitando prováveis sustos na factura e também que que se possa anular o bloqueio do ecrã com um “hard reset” (processo em que se coloca o telefone nas configurações de fábrica), sempre que o combinado com uma password do ecrã.

• Aplicações para localizar o smartphone e/ou apagar os conteúdos – Existem várias aplicações, como o Sophos Mobile Control, que permitem localizar um dispositivo ou apagar os seus dados à distância. Mesmo assim, o próprio Android e a Google oferecem em todos os dispositivos um sistema menos sofisticado mas que permite a localização do dispositivo num mapa, a eliminação dos dados ou o reset das definições de fábrica à distância.

• A Cloud como cópia de segurança – todos os dispositivos Android têm a possibilidade de armazenar a informação na Cloud. É, por exemplo, possível configurar a agenda dos contactos para que o dispositivo utilize sempre os dados armazenados no Google. Também pode fazer backups do calendário, das fotos e vídeos com Google+, cópias de segurança de documentos no Google Drive, e do correio electrónico, das conversações do WhatsApp e das configurações de aplicações, etc. Pode proteger tudo caso perca o equipamento, de forma a depois recuperar tudo imediatamente utilizando outro equipamento com a mesma conta. Esta prática é sempre recomendada quando a informação armazenada na cloud não é sensível. Caso se trate de informação profissional deverá ter em conta as políticas da empresa.

• Saber o IMEI – é uma medida recomendável para qualquer telefone móvel, e não só para os equipamentos Android. Trata-se de um número com 15 dígitos que identifica cada um dos dispositivos existentes e que será solicitado pela polícia caso denunciar um roubo. Embora seja pouco provável a recuperação do dispositivo, serve para confirmar o dono desse equipamento. O número normalmente vem na embalagem original do telefone, mas também se pode encontrá-lo debaixo da bateria ou clicando na sequência *#06# e tecla de chamada de qualquer terminal.

• Passwords para limitar o acesso às aplicações – algumas aplicações oferecem a possibilidade de ter um maior nível de segurança, permitindo configurar um acesso com password. É também possível utilizar aplicações que se encarregam de esconder o conteúdo que queremos manter a salvo dos intrusos.

• Evite emprestar o equipamento ou partilhar as passwords – Não é estranho ver empréstimos de telemóveis, sobretudo entre os mais jovens, que chegam a partilhar, em nome de uma boa amizade, as senhas para aceder aos espaços privados do seu telemóvel, o que é algo a evitar a todo o custo. Se não tem outra solução além do empréstimo do telemóvel, deverá sempre fazer empréstimos por pouco tempo, e sob a sua supervisão. Deverá depois trocar as passwords.

• Codificar o conteúdo do dispositivo – Uma das melhores opções para evitar que a informação do dispositivo seja utilizada por terceiros é codificá-la. Existem soluções no mercado que fazem isto de uma forma simples e sistemática, com um simples ‘Guardar como”.

• Avisar a empresa de telecomunicações – As zonas movimentadas são os espaços preferidos pelos profissionais dos assaltos. Se for vítima de roubo, deve ligar o quanto antes para a sua operadora ou visitar uma das suas lojas para anular o cartão e pedir uma segunda via.

• Use um software anti-malware – Deve usar sempre um software anti-malware de forma preventiva e com uma instalação atualizada. A Sophos possui uma app gratuita para dispositivos Android, o Sophos Free Antivirus and Security, que oferece proteção contra o malware e inclui filtro de spam para mensagens de texto e chamadas. Esta aplicação obteve o certificado dos laboratórios independentes AV-Test e também ajuda a evitar roubos provenientes do mundo virtual ao minimizar os padrões da engenharia social. Mas este será tema para outro capítulo dos conselhos de verão da Sophos.

“Apesar de tudo, a medida de proteção mais importante é o senso comum e a proteção. Embora estejamos de férias não podemos baixar a guarda e devemos ter sempre o cuidado com o nosso smartphone, não instalando aplicações duvidosas nos nossos dispositivos. Se tivermos cuidado com estes aspetos, vamos evitar consequências mais negativas”, conclui Óscar López.

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