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Adelaide Miranda nasceu em Luanda a 13 de Novembro de 1980 e, com apenas 3 anos, mudou-se com os pais para Portugal onde cresceu e formou-se em Engenharia Química.

Em 2005, por não conseguir encontrar uma oportunidade profissional na sua área e não querendo baixar os braços, mudou-se para Inglaterra aceitando uma proposta para trabalhar como Engenheira de Processo e Segurança. Em 2008 engravidou e decidiu voltar para Portugal, país que sempre considerou a sua casa e onde quis que o seu filho (agora com 7 anos) nascesse. Novamente sem oportunidades profissionais na sua área, Adelaide Miranda regressa a Londres em setembro de 2009 onde tinha um emprego fixo e um bom salário.

Com uma infância marcada pela separação dos seus pais, começou nessa altura a refugiar-se na escrita e era nos seus poemas que encontrava força e conforto. Durante todos estes anos, o gosto pela escrita esteve sempre presente e em dezembro de 2014 decide enviar os seus poemas para algumas editoras portuguesas.

Em Março de 2015 é editado o 1º livro da série “Referências Circulares”, uma compilação de poemos que escreveu desde os 16 anos. “Referências Circulares – Exausta de Mim” é o 1º livro desta série e o 2º livro “Referências Circulares – Sonho Amar” é editado em Abril de 2016, ambos pela Chiado Editora. A título independente, lança também “Bargain Soul Nothingness”, uma compilação de poemas escritos em inglês.

Ainda em 2015 decide pesquisar e escrever algumas notas sobre o movimento Afro. Um trabalho que agradou à editora Capital Books, que quis editar em livro com o tema “Guia Prático da Carapinha”. Com esse trabalho, Adelaide Miranda recebeu também o convite da Revista Kizomba para escrever alguns artigos, e a oportunidade de escrever uma rubrica para um jornal, onde revela o seu lado cómico. Ainda nesse ano, a editora lança-lhe o desafio de escrever um romance e em novembro é editado o livro “Reflexos da Lua”.

Adelaide Miranda vive atualmente em Londres e está ligada a vários projetos profissionais, alguns que pretende expandir em breve para Portugal, para onde espera regressar definitivamente e dedicar-se de corpo e alma à escrita.