Três Bagos lança novidades

A Lavradores de Feitoria tem novidades no que toca à sua marca emblema: ‘Três Bagos’, um nome que se deve ao facto dos vinhos serem produzidos com uvas das três sub-regiões do Douro. O produtor duriense acaba de lançar o ‘Três Bagos tinto 2010’ e o ‘Três Bagos Sauvignon Blanc branco 2012’, dois exemplos de apostas de sucesso. Seguir-se-á em breve o lançamento do ‘Três Bagos branco 2012’.

Cada um com a sua especificidade, são vinhos equilibrados, elegantes e orientados para a gastronomia, tendo sempre o cunho do carácter do Douro, mesmo quando desenhados a partir de uma casta internacional, como é o caso do Sauvignon Blanc, um branco feito com uvas provenientes de vinhas com cerca de 30 anos plantadas junto ao Palácio de Mateus em Vila Real.

O ‘Três Bagos Sauvignon Blanc’ – um vinho com boa acidez e frescura, típica de vinhas de altitude – é hoje uma referência premiada que vai já na sua 9.ª colheita. Paulo Ruão, director de enologia da empresa, define-o como “um branco de cor viva, citrina limão e muito exuberante no aroma. Sobressaem de imediato notas de fruta bem madura do tipo tropical que se sucedem a notas de fruta mais fresca como ananás e melão e nuances vegetais do tipo espargos. Na boca, a entrada é fresca. É um vinho muito fresco e que apresenta uma boa acidez, suportada por sabores a fruta madura, ligeiros toques tropicais, que o caracterizam e lhe conferem equilíbrio e um final longo e persistente”.

O primeiro vinho da marca ‘Três Bagos’ foi produzido em 1999 – ainda antes da empresa estar formalizada – e foi precisamente um tinto. Criado a partir do blend das (três) castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, o ‘Três Bagos tinto’ é um vinho típico do Douro, embora com uma elegância que lhe dá mundo. Tem uma complexidade q.b. proveniente de algum estágio em madeira, mas sem mascarar a fruta.

No aroma, Paulo Ruão analisa-o e descreve-o com “um tinto fino e complexo, bastante frutado, predominando o carácter de frutos vermelhos bem maduros, como ameixa preta e cássis. Apresenta nuances de baunilha proveniente do seu estágio em madeira. No paladar é muito saboroso, encorpado, complexo, apresenta fruta bem madura, com taninos macios e aveludados, suportados por boa acidez, que lhe confere um excelente equilíbrio e um final fino e bastante longo”. Um tinto polivalente na harmonização – pode acompanhar pratos de carne branca, carne vermelha, caça de pena e alguns pratos de caça de pêlo, além de massas, queijos, enchidos e alguns patés – e no timing de consumo, pois promete longevidade.

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