Vendas e lucros da Henkel atingem níveis recorde

“2012 foi até agora o melhor ano de sempre para a Henkel: obtivemos excelentes resultados num contexto de mercado altamente volátil e competitivo, tendo alcançado ou ultrapassado todas as metas financeiras”, disse o CEO Henkel, Kasper Rorsted. “As três unidades de negócios da Henkel apresentaram um crescimento do lucro com expansão de quotas de mercado nos seus mercados mais relevantes. Também tínhamos definido metas financeiras ambiciosas em 2008, para o período que ia até 2012. Reforçámos substancialmente a competitividade da Henkel, estabelecendo uma base sólida para nosso crescimento futuro. ”

Olhando para o ano fiscal de 2013, Kasper Rorsted afirma que: “A forte dinâmica e a alta volatilidade nos nossos mercados irão persistir. Embora a Henkel esteja bem posicionada, vamos continuar a simplificar e melhorar os nossos processos, para responder às mudanças mais rapidamente do que a nossa concorrência.

Para este ano fiscal esperamos um crescimento orgânico de vendas entre 3 e 5%. Esperamos também, aumentar a nossa margem de EBIT ajustado para cerca de 14,5 %, e melhorar o lucro por ação preferencial ajustado em cerca de 10 %. ”

Vendas e Resultados de 2012

No ano fiscal de 2012, num ambiente económico desafiante, as vendas da Henkel aumentaram para 16.510 milhões de euros, um aumento de 5,8 % em relação ao ano anterior. As vendas orgânicas, que excluem o impacto das variações cambiais e das aquisições/desinvestimentos, subiram 3,8 %, sustentadas pelo preço e pelo volume.

Todas as três unidades de negócio contribuíram para o crescimento orgânico das vendas e para a expansão da sua quota nos mercados mais relevantes. A unidade Detergentes e Cuidados do Lar registou um aumento nas vendas orgânicas de 4,7 %. O crescimento orgânico da unidade Adhesive Technologies foi de cerca de 3,6 %. A unidade Cosméticos / Cuidados Pessoais registou um crescimento orgânico de vendas de 3,1 %.

Uma vez apurados os ganhos únicos, as despesas únicas e as despesas de reestruturação, os lucros operacionais ajustados aumentaram para 2.335 milhões de euros, um aumento de 15,1% face aos 2.029 milhões de euros do ano anterior. Todas as três unidades de negócio contribuíram para este desempenho positivo. O lucro de exploração ajustado (EBIT) ascendeu a 2.199 milhões de euros face aos 1.765 milhões de euros apurados no ano anterior.

Apesar dos preços superiores nos mercados de aquisição, o lucro sobre as vendas ajustado (margem EBIT ajustada) aumentou significativamente em 1,1 pontos percentuais., passando de 13,0 % para 14,1 %. O lucro sobre as vendas chegou aos 13,3 %, em comparação com os 11,3 % do ano anterior.

O resultado financeiro melhorou de 14 milhões de euros a -141 milhões de euros, resultante da diminuição da dívida líquida e de taxas de juros mais baixas. As taxas de câmbio também tiveram um efeito positivo. A taxa de imposto foi de 24,4 % comparativamente aos 26,0 % no ano anterior.

Os lucros líquidos ajustados após a dedução dos juros não controlados aumentaram este ano de 18,2 %, de 1.356 milhões de euros para 1.603 milhões de euros. Os lucros líquidos foram de 1.556 milhões de euros face aos 1.191 milhões de euros no ano anterior. Após a dedução de 46 milhões de euros atribuíveis aos juros não controlados, o lucro líquido foi de 1,510 milhões de euros (no ano anterior foi de: 1.161 milhões de euros). O lucro líquido ajustado por ação preferencial (EPS) aumentou 17,8 % este ano, passando de 3,14 euros para 3,70 euros. Antes do ajustamento, a EPS era de 3,49 euros contra 2,69 euros no ano anterior.

O Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e a Comissão de Acionistas propõem que a Assembleia Geral aprove um dividendo de 18,8 % maior por ação preferencial equivalente a 0,95 euros (ano anterior foi de 0,80 euros) e um aumento de 19,2 % do dividendo por ação ordinária equivalente a 0,93 euros (no ano anterior foi 0,78 euros).

O rácio do capital líquido e das de vendas obteve uma melhoria, encerrando o ano com 5,2 %, 2,1 pontos percentuais abaixo do nível apurado no final de 2011. A dívida líquida em 31 de dezembro de 2012, diminuiu substancialmente para 85 milhões de euros (em 31 de dezembro de 2011 era de 1,392 milhões de euros). O Free Cashflow mais que dobrou para um novo recorde de 2.023 milhões de euros.

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