Antecipe os seus presentes de Natal, se pensa comprá-los online

O digital veio para ficar. Depois de um 2020 marcado pelo aumento expressivo das compras online devido às limitações da pandemia, este ano, apesar de mais “livre”, não será muito diferente.

De acordo com um estudo conduzido pela Netsonda para a Worten, na época de saldos e descontos oferecidos por eventos como a Black Friday ou a Ciber Monday, esperava-se um “expressivo aumento” do peso de quem vai dividir as suas compras pelos canais online e físico que passa dos 41% do ano passado para os 56% esperados para este ano.

Contudo, se está a pensar comprar online os seus pressentes para a época natalícia, é bom que o faça no imediato porque pode não receber os seus presentes a tempo e, no caso de alguns produtos, pode mesmo não os encontrar de todo.

Pandemia e crise energética estão a fazer aumentar os preços das matérias-primas

A pandemia levou à paragem ou diminuição das linhas de produção, o preço do petróleo aumentou e, consequentemente, uma série de matérias-primas (plástico, têxteis, chips, etc.) sofreram aumentos que, em alguns casos, são superiores a 30%.

Se, a tudo isto, se somar um forte aumento da procura a nível mundial, está criado o caldo de cultura ideal para que, por exemplo, se dê uma quebra de abastecimento de eletrodomésticos e dos dispositivos tecnológicos (telemóveis, consolas de jogos, etc.), produtos que são dos mais procurados na época natalícia.

Em face desta previsão, aconselha-se que faça as suas compras de Natal antecipadamente, mas se está a pensar fazer utilizando os canais online, mais cómodos e baratos do que os tradicionais, há que ter uma série de cuidados para garantir que tudo corre bem.

Prazos dentro e fora da União Europeia (UE)

Para além de prestar uma atenção especial ao preço, quantidade e/ou tamanho do produto em questão, é bom ter sempre em mente que as politicas de devolução são diferentes dentro e fora da UE.

Se, em Portugal ou num outro Estado-membro da UE, a lei garante-lhe um prazo de devolução de 14 dias, na China, o maior player do e-commerce mundial, o mesmo não acontece.

Outro dos pontos a que deve prestar atenção nas suas compras online são os sites fraudulentos. Uma boa forma de verificar se a loja online onde está a pensar realizar uma compra é fiável, passa por pesquisar comentários e experiências de outros utilizadores, assim como analisar a informação existente nas redes sociais a respeito dela.

Verifique as formas de pagamento disponíveis e escolha a mais segura

Por norma, as lojas online oferecem várias formas de pagamento: cartão de crédito, Paypal, MB WAY ou referências multibanco.

Convenientes e ainda mais seguros a partir de janeiro deste ano, altura em que entrou em vigor da nova diretiva europeia de autenticação forte (PSD2) que veio obrigar os bancos a solicitar aos seus clientes, sempre que estes realizam compras online com cartão, dois ou mais elementos pertencentes às categorias de “conhecimento” (password), de “posse” (código enviado por SMS para o telemóvel, provando, desta forma, a posse do dispositivo), e de “inerência” (impressão digital, por exemplo), os cartões de crédito assumem-se como uma das formas mais seguras e até catalisadoras de poupança que tem ao seu dispor nas compras online.

Veja-se o caso dos cartões de crédito UNIBANCO. Além da segurança, estes cartões oferecem ao consumidor a possibilidade de recuperarem uma parte daquilo que gastaram, uma vez que vêm com a funcionalidade cashback.

Na prática, um cartão de crédito com cashback UNIBANCO permite que realize o pagamento das suas compras online e, de acordo com o dinheiro que gastou, receba de volta uma quantia que pode chegar aos 200 euros anuais. Como este é um cartão de crédito sem anuidade que permite o fracionamento do pagamento em 3x sem juros, a taxa de poupança é ainda maior.

O Paypal é outro dos métodos que, além de seguro, oferece proteção ao comprador, com o reembolso mediante verificação de alguns requisitos.

Para além disto, não se esqueça de pedir fatura (pode ser em formato digital) e, caso não a tenha recebido, faça uma captura de ecrã dos dados da operação, de modo a ficar com um registo da compra na sua posse.

Cuidados a ter com as compras em segunda mão

Muitos consumidores portugueses procuram em grandes plataformas internacionais, como o Aliexpress ou o Ebay, os seus presentes de Natal, mas deve tomar cuidados reforçados se o fizer.

Não faça compras de valor avultado, não forneça qualquer código, seja de cartões ou de MB WAY e não pague a transportadora ou qualquer tipo de custo extra.

Atenção às taxas de alfandegárias de importação

O e-commerce não conhece barreiras e é normal que, entre aquilo que pretende comprar para o Natal, estejam alguns produtos que só encontra em sites de fora da União Europeia (UE), contudo, isto significa que poderá ficar menos protegido e sujeito ao pagamento de taxas alfandegárias de importação.

Ao avançar com a compra num site de um país fora da UE, terá de desalfandegar a encomenda, um procedimento que exige que envie alguns documentos e dados pessoais (CC, NIF, etc.) para o serviço internacional dos CTT.

Para além destes documentos, ser-lhe-á pedido a fatura da compra e o comprovativo de pagamentos, neste caso como é uma compra online, as alfândegas aceitam ‘print screens’ da compra, extratos do cartão de crédito ou comprovativos de pagamento via PayPal.

Deve, ainda, indicar o valor dos portes de envio, mesmo que tenham sido gratuitos. Encomendas até 150 euros podem ser desalfandegadas sem custos adicionais, mas, de acordo com as novas regras que entraram em vigor para as compras online no início de 2021, deixou de existir isenção de IVA em encomendas até 22 euros.

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