Cartão de Crédito Contactless: como se tornou essencial nos dias de hoje?

De acordo com o relatório elaborado pelo Banco de Portugal, as compras com contactless cresceram, comparativamente com o período homólogo, 44% em número e 123% em valor. O valor médio destas operações passou de 17,8 euros em Março para 21,3 euros em Abril de 2020, em resultado do aumento do limite máximo dos pagamentos contactless para 50 euros.

O regulador avança ainda que o peso das compras com a tecnologia contactless no total de compras com cartão subiu também de forma expressiva: em Fevereiro de 2020, 11,6% das compras com cartão foram efetuadas com esta tecnologia e, em Abril de 2020, 17,4%.

Corria o ano de 1928 quando, nos Estados Unidos, nascia pela Farrington Manufacturing Co o “Charga-Plate”, protótipo do que viria a ser o que hoje conhecemos comummente como cartão de crédito. Era feito de metal e, para além de incluir o nome, cidade e estado do seu utilizador, possuía um pequeno cartão de papel no seu verso onde este colocaria a sua assinatura. Era entregue pelos comerciantes aos seus clientes regulares e, tal como hoje, servia para adquirir bens, se bem que a forma como o pagamento era efetuado implicava um intrincado processo de “cunhagem” do cartão com o valor a pagar.

Muito evoluiu até atingirmos os atuais cartões de crédito com tecnologia contactless integrada que dão corpo às estatísticas do Banco de Portugal. A grandeza dos números apresentados em muito deve, não só à pandemia e à alteração dos hábitos de consumo decorrentes do confinamento obrigatório imposto pela declaração do Estado de Emergência, como também às indicações das autoridades de saúde para que os portugueses utilizassem cartões de débito/crédito contactless nas suas compras de bens e serviços.

A penetração destes meios de pagamento tem vindo a crescer exponencialmente em todo o mundo nos últimos anos. Só para se ter uma ideia, em 2019, os pagamentos contactless já representavam 70% do total das transações efetuadas na Suécia, enquanto a média europeia se cifrava, então, nos 61%. Do que ninguém estava à espera era que o novo coronavírus tomasse conta das nossas vidas e alavancasse, ainda mais, esta tendência de crescimento.

Mais higiénicos do que o dinheiro físico (notas e moedas são veículos potencialmente transmissores de vírus e bactérias), seguros (terminal de pagamentos e cartão não se tocam) e rápidos (menos 10 segundos do que uma transação normal), especialmente num momento em que se quer reduzir ao máximo o tempo de exposição a ambientes interiores como supermercados e outros, o cartão de crédito/débito contactless assumiu-se como a alternativa ideal para fazer face à pandemia de Covid-19.

A sublinhar a importância dos cartões contactless no combate ao vírus, o Banco de Portugal decidiu passar a permitir realizar transações apenas por aproximação ao terminal de pagamentos até 50€, ao invés dos 20€ anteriores, sem necessidade de inserir o PIN do seu cartão e se ainda não tiver sido atingido o valor global de 150€ diários ou um máximo de 5 transações por dia.

Antes de sairmos do domínio da importância dos cartões contactless no âmbito da pandemia, é importante referir que estes se fazem acompanhar por app’s como o Homebanking, que ao permitir a gestão das suas compras através do smartphone, ajuda o consumidor a evitar deslocações desnecessárias a balcões físicos como acontece com a vanguardista app Unibanco que permite ao seu possuidor gerir os seus cartões de crédito quando e onde quiser através de um único homebanking. Consulta de dados, acesso aos movimentos, pagamentos, alteração do limite, transferência de saldos, análise de gastos (gastos mensais discriminados por categoria), alertas de controlo (saldo em divida ou limite de crédito) e os imprescindíveis alertas de segurança para que saiba exatamente quanto gasta e definir montantes máximos para as transações são algumas das funcionalidades que esta aplicação Unibanco lhe disponibiliza em versão Web ou App na Apple Store e no Google Play.

Para além destas funcionalidades e benefícios, os cartões de crédito com contactless dão ao seu possuidor facilidade nos pagamentos (os meses podem ser “compridos”), possibilidade de comprar online (lojas online privilegiam o pagamento com o cartão de crédito), descontos e ofertas, benefícios no crédito à habitação (ter um cartão de crédito associado à conta à ordem é frequentemente uma das condições para conseguir um spread mais atrativo), vantagens em serviços (pontos acumulados por compras podem ser convertidos em bens e serviços) e flexibilidade na forma de pagamento e poupança através do “cashback” (“devolução”, em português).

Todas elas, sem exceção, estão condensadas nos cartões de crédito Unibanco contactless com oferta de cashback. Para além de permitir ao seu detentor poder receber até 200€ de volta nas compras realizadas durante os primeiros 12 meses e usufruir de uma série de vantagens, entre as quais 20 a 50 dias de crédito sem juros, anuidades gratuitas, descontos em moda, eletrodomésticos, combustíveis e pontos que valem prémios, estes cartões de crédito contactless com cashback podem ser, a partir de agora, pedidos de forma 100% digital.

A necessidade de apresentar soluções amigas do consumidor em tempos de pandemia a que se junta uma já antiga aposta no desenvolvimento de soluções digitais, uma marca identitária do Unibanco, levou, recentemente, ao lançamento da campanha “Eu conto com o Unibanco no meu dia-a-dia” que permite ao cliente contratualizar um cartão de crédito online (ou crédito pessoal), dispensando a necessidade de recorrer ao papel e de se deslocar a um balcão físico.

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