Estudo Imaginarium: Brincar não é só um direito das crianças, é uma necessidade

A brincadeira e os brinquedos reforçam os laços entre pais e filhos conclui o estudo “Imaginarium, Jogo e Felicidade na infância” que a marca de brinquedos realizou para perceber melhor a relação entre o direito a brincar das crianças e a sua felicidade.

O estudo identificou que 62% dos pais portugueses afirma brincar diariamente com os seus filhos, o tempo em família foi eleito como aspecto fundamental para a felicidade futura da criança (26,5%) e revelou que as crianças preferem brincar com os pais. O mesmo estudo concluiu ainda que as crianças preferem os jogos de interação, como jogar à bola ou às escondidas, aos jogos digitais, que reservam para quando estão sozinhos.

Com motivo do Dia Internacional dos Direitos da Criança, que se celebrou a 20 de Novembro, a Imaginarium divulgou os resultados do estudo “Imaginarium, Jogo e Felicidade na infância”. Este dia internacional recorda que todas as crianças têm direito a ser felizes e, segundo a Convenção dos Direitos da Criança, um dos direitos fundamentais é precisamente brincar.

O estudo revelou que as brincadeiras conjuntas entre pais e filhos é uma atividade necessária ao equilíbrio emocional de ambos, e é nessas ocasiões que ambos reconhecem os momentos de maior felicidade. Além de estimular a ligação, ajuda a criar um laço afectivo mais forte entre pais e filhos, que durará toda a vida.

Para os mais pequenos brincar, para além de ser divertido, é a maneira preferida de fazer amigos, e consideram os seus pais uns dos melhores companheiros de brincadeiras. Para uma criança, brincar é sempre uma diversão, mas brincar com os seus pais, de uma maneira plena e sem pressas, é o prazer de viver.

Segundo o estudo da Imaginarium, realizado com métodos quantitativos e qualitativos aquilo que faz mais felizes as crianças é estar com a sua família partilhando atividades e divertindo-se com os jogos que mais gostam.

Ainda que os pais brinquem bastante com as crianças, as crianças gostariam de passar mais tempo com eles, e reconhecem que as obrigações diárias, profissionais e outras, não lhes deixam tanto tempo para brincar. É por isso que as férias são a época preferida das crianças, já que lhes permitem ter mais tempo livre para realizar atividades fora da rotina e divertir-se com as suas atividades preferidas, como estar em família e brincar com pais e irmãos, estar com os amigos e dedicar tempo as atividades que gostam de fazer sozinhos. Segundo este estudo, as crianças preferem brincar com os seus pais através de jogos de interação, como jogar à bola ou brincar às escondidas (33%) mais do que outras atividades como os jogos tradicionais e educativos (23%) ou os jogos digitais (17%), considerados como uma brincadeira individual, que forma parte dos seus momentos de lazer, e à qual recorrem quando não têm com que brincar, mas não é a preferida.

Apesar da falta de tempo livre e do trabalho, 62% dos portugueses afirma que brinca todos os dias com os seus filhos e 28% brinca duas a três vezes por semana. Para 31,2% dos pais portugueses, à semelhança do que acontece em outros países do Sul da Europa, aquilo que os faz mais felizes no seu dia-a-dia é estar com a família,

Noutros países abrangidos pelo estudo, acontece o mesmo: em Espanha, 31,7% dos pais afirma que o que mais gosta é de passar tempo em família, em Itália 31,1%, na Grécia 30,9% e na Turquia 26,5%.

É surpreendente descobrir como 26,5% dos pais portugueses elege o tempo em família como uma atividade essencial que contribuirá para a felicidade dos seus filhos no futuro, à frente de outras atividades como passear (20%), desenvolver actividades intelectuais, como ler um livro (19%) ou mesmo praticar desporto (18%)

Numa pergunta de resposta múltipla, 19,4% escolhem o momento em que chegam a casa, depois do trabalho, e são recebidos pelos seus filhos, como o momento de maior felicidade, e uma percentagem semelhante (19%) afirma que o seu momento preferido é brincar com os seus filhos, à frente de 12% que declara gostar de ajudá-los a fazer os deveres.

Brincar é fundamental, não só como diversão nos momentos de lazer das crianças, mas também como ferramenta de educação, e os brinquedos são nesta medida o principal instrumento destas atividades. Segundo os pais portugueses, as características fundamentais para que um brinquedo faça feliz uma criança são que seja apropriado para a sua idade (20%), que tenha sido pedido pela criança (18%), que seja fácil de utilizar (17%) e que o tenha visto na televisão (8%).

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