A queda de cabelo é uma questão que preocupa cada vez mais a população, tanto do ponto de vista da autoestima e da imagem pessoal como da saúde capilar. Estamos cada vez mais conscientes das razões que poderão estar na origem da queda de cabelo: má alimentação, stress, maus cuidados ou, sobretudo, condições genéticas são algumas das razões. Felizmente, esta maior consciencialização trouxe consigo o desenvolvimento e a investigação de tratamentos e técnicas para prevenir ou tratar a queda de cabelo.
É importante colocarmo-nos nas mãos de especialistas como os profissionais que trabalham nas clínicas Insparya para analisarem o estado da nossa saúde capilar e nos guiarem através do processo correto para o seu cuidado.
De acordo com o Dr. Carlos Portinha, estas são algumas das questões que mais se colocam quando se trata de problemas como a queda de cabelo:
- Nem todos os tipos de alopecia são iguais
Existem diferentes tipos de alopecia, as quais são determinadas pelas causas que as geraram, o que significa que algumas podem ser resolvidas sem a utilização de produtos capilares ou de um transplante capilar, enquanto que para outras é a única opção.
A grande diferença é que a alopecia temporária é causada por várias situações que provocam danos no couro cabeludo, tais como stress, carências nutricionais, infeções (bactérias ou fungos), desequilíbrios hormonais, uso excessivo de fontes de calor ou de substâncias tóxicas, mas assim que os danos cessam, o cabelo volta a crescer saudável. Já na alopecia crónica, a grande maioria dos casos pode estar relacionada com uma combinação de vários fatores, sendo a genética a mais determinante, provocando a chamada alopecia androgénica. Nestes casos, a única solução é um transplante capilar.
- Depois da genética, o stress é um dos fatores mais comuns que causam a queda de cabelo
Como explica o médico Carlos Portinha, “depois dos fatores genéticos, o stress é, juntamente com a má alimentação, uma das principais causas da queda de cabelo. Existem três tipos de alopecia associados a elevados níveis de stress pontual ou crónico: eflúvio telógeno, tricotilomania e alopecia areata”.
- É normal perder entre 50 e 100 cabelos por dia
Embora seja frequente a queda de cabelo associada a rotinas como escovar o cabelo ou tomar banho, a qual gera alguma ansiedade, a realidade é que o olho humano não é capaz de perceber visualmente esta perda até que 50% do cabelo tenha caído e, na grande maioria dos casos, este fenómeno não é um sintoma de alopecia.
“A perda diária de 50 a 100 cabelos faz parte do ciclo natural da queda de cabelo e não deve causar qualquer preocupação. Se a queda de cabelo aumentar e exceder os 120 cabelos por dia, é recomendável consultar um especialista para ajudar a determinar a causa da queda de cabelo e a melhor solução”, explica Carlos Portinha.
- A alopecia não afeta mais os homens do que as mulheres
Em geral, a alopecia afeta 50% dos homens e apenas 30% a 50% das mulheres. No entanto, em ambos os sexos, o número aumenta com o avançar da idade. Isto não significa que, pelo facto de se ser mulher ou jovem, possa ignorar esta doença, pois é muito importante cuidar da saúde capilar ao longo da vida.
Por este motivo, a Insparya considera que o doente deve ser submetido a uma avaliação exaustiva para determinar o tipo de alopecia que tem ou que poderá vir a ter no futuro.
- A queda de cabelo afeta a nossa autoestima
A aparência física é um fator significativo da identidade humana. A imagem que cada pessoa tem de si própria influência diretamente a forma como se comporta na sua vida pessoal, e questões como o peso ou a queda de cabelo desempenham um papel fundamental neste contexto. “É por isso que a alopecia é mais do que um problema estético, é um problema de saúde”, acrescenta o médico.
Por este motivo, a Insparya recomenda que, sempre que existam dúvidas ou preocupações relacionadas com a saúde do cabelo, consulte um especialista para identificar a causa da queda de cabelo e encontrar a melhor solução para cada caso.