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Positivo é o balanço que a Agacri faz da sua participação na feira Exponoivos, que decorreu no início de Janeiro no Centro de Congressos de Lisboa, apesar da responsável da casa, Eugénia Salsinha, admitir que “já não é a mesma que era”.
“As feiras fazem falta, porque é divulgação e é o podermos acompanhar a evolução”, disse ao Shopping Spirit a responsável, apesar da “Exponoivos já não ser a mesma que era há uns anos, uma vez que há muito menos casamentos”.
Eugénia Salsinha, que participa na feira há muitos anos, diz que o balanço foi positivo “na medida em que há sempre novidades que aparecem, gente nova”.
As tendências para este ano, no que respeita aos vestidos de noiva, são as linhas mais simples e o branco, mas não o branco total, o ivory, um tom que está entre o pérola e o branco. Depois existem as mais arrojadas que gostam de um vestido vermelho ou rosa, tendo a Agacri que ter “capacidade para poder oferecer também esse tipo de sonho” acrescenta Eugénia Salsinha.
O investimento para este tipo de negócio continua a ser alto até porque, no que diz respeito a vestidos de noivas, o material vem todo do estrangeiro porque em Portugal a produção é reduzida.
“Lamento muito porque sou defensora do que é feito em Portugal. Vendo os sapatos fabricados em Portugal com muito orgulho porque têm muita qualidade e gostaria de fazer o mesmo com os vestidos”.
O investimento é muito “porque a mercadoria chega e praticamente tem de ser paga contra-entrega” e, por outro lado as vendas estão mais lentas o que leva a uma maior preocupação nas compras e stocks. O grande investimento não é compensado como era antes pela grande dificuldade, há muita oferta e também uma certa contenção e as noivas têm uma grande diversidade de preços para escolher, embora o vestido seja um dos elementos em que se olhe menos à poupança.
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