Matosinhos apresenta Causa Animal

As celebrações do Dia Mundial do Animal em Matosinhos ficarão marcadas pelo lançamento da nova imagem do Centro de Recolha Oficial de Animais do Município e pela assinatura de protocolos de cooperação com centros veterinários locais. O Parque Basílio Teles, em frente à Câmara Municipal, será o palco das celebrações, num evento aberto a todos os munícipes, onde não faltarão crianças das escolas do concelho e amigos de quatro patas, disponíveis para adoção. As comemorações do dia 04 de outubro serão uma excelente oportunidade para todos se conhecerem e, quem sabe, dar início a relações para toda a vida.

O Vereador da Educação e do Ambiente, António Correia Pinto, apresentará a nova imagem do CROAM/Causa Animal, e assinará os protocolos entre a na Câmara Municipal de Matosinhos e os centros de atendimento médico-veterinários.

Abertas a todos os munícipes, as comemorações do Dia Mundial do Animal iniciam-se às 10.30 no Parque Basílio Teles, em frente à Câmara Municipal de Matosinhos. Contarão com duas categorias especiais de convidados: crianças e animais à guarda do Município.

CROAM passa a Causa Animal

A alteração de imagem do Centro de Recolha Oficial de Animais de Matosinhos materializa-se no dia 04 de outubro na agora designada Causa Animal.

Está patente em múltiplas dimensões, através de remodelações físicas e virtuais. As transformações compreendem modificações nas instalações da Causa Animal, tornando o espaço mais acolhedor e atrativo aos olhos dos munícipes, passando pela uniformização das fardas e dos materiais de comunicação, das plataformas e dos diferentes suportes utilizados pelo Centro de Recolha.

A aproximação e o envolvimento da população são a base desta reestrutuação e levaram a que se procurasse um conceito simples e imediato. Pelo design ou por palavras, “Causa Animal” remete-nos para sentimentos de proteção e acolhimento, através das linhas da casa, sem esquecer o tom afetivo da causa, patente nas silhuetas dos animais. Tem como objetivo a alteração dos comportamentos, não só da populações, como daqueles que estão envolvidos no projeto, para que Matosinhos se transforme, a curto-médio prazo, num município modelo de boas práticas no relacionamento com os animais.

“Esta reestruturação permite-nos criar uma bandeira distintiva para Matosinhos na relação com os animais domésticos, envolver os munícipes e fomentar as boas práticas. Queremos que a população conheça os serviços de apoio que disponibilizamos, que visite as instalações da Causa Animal, que se envolva e que aceda facilmente à informação. A par de tudo, pretendemos incentivar a adoção consciente dos nossos animais errantes. Trabalhar agora para que, num futuro próximo, sejam cada vez menos.”, explica Luisa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

A nova imagem da Causa Animal pode ser encontrada, a partir de hoje, nos principais suportes de comunicação e nas redes sociais, através da página de Facebook Causa Animal. Fará parte, brevemente, de ações de sensibilização, de campanhas e do contacto diário com os munícipes.

Assinatura de protocolos para promover a adoção de animais

Ciente de que os custos associados à prestação de cuidados médicos veterinários podem ser um entrave à adoção de animais, para além da atual oferta de vacinação, desparasitação e todos os cuidados dos animais à sua responsabilidade, a Câmara Municipal de Matosinhos preparou um programa adicional destinado a quem adotar animais de companhia, mediante protocolos de colaboração celebrados com alguns centros de atendimento médico-veterinários (CAMV).
Os protocolos incluem descontos em consultas, vacinação e cirurgias, e visam a proximidade dos serviços privados de saúde animal do concelho ao Centro de Recolha.

“Pese embora as campanhas de sensibilização e programas municipais de adoção de animais, os custos associados ao bem-estar e aos cuidados médicos veterinários podem inibir a sua efetivização. Queremos facilitar o processo e disponibilizar os recursos necessários para que a adoção se concretize, sem colocar em risco o bem-estar do animal, nem tão pouco sobrecarregar aqueles que se disponibilizaram para dele cuidar”, conclui António Correia Pinto.