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Nuno Diniz, chefe, cozinheiro, professor da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, já prepara os famosos Cozidos de Portugal – como ele gosta de apelidar – desde 2005.
Acontecem três vezes por ano, dedicados a regiões diferentes – Barroso e Trás-os-Montes, Cozido Entre-Rios e Sul e Ilhas – sempre em janeiro, fevereiro e março.
Porém, este cozido é especial. Este é um Cozido de Portugal extra que reúne o melhor de todas as regiões do país e é apenas a segunda vez que tantos produtos estão concentrados num único almoço, tendo acontecido a primeira edição em 2014. Este Cozido de Portugal acaba por ser uma espécie de celebração da 10ª vez que Nuno Diniz participa no Congresso de Cozinheiros, a decorrer nos dias 1 e 2 de outubro, o que faz dele um dos mais antigos oradores deste evento.
Vamos ao que interessa, a comida. Nuno Diniz vai colocar num só prato, 116 produtos de 94 produtores diferentes, servidos com 42 vinhos e terminando com 8 sobremesas e 8 queijos. Nada neste Cozido é ao acaso “nem sequer a água”, explica Nuno Diniz, “o ingrediente mais importante de um prato como este, e que se quer o mais pura possível”. Por isso mesmo, a água usada para mergulhar estas centenas de produtos de qualidade é a de Montalegre.
Mesmo após 13 anos a preparar este prato, Nuno Diniz descobre sempre algo novo que nunca tinha visto antes: ” a minha única intenção é promover o melhor do país, produtos de qualidade e pessoas que trabalham a sério”. Para o Natal, está prometido o lançamento de um livro do chefe sobre o fumeiro em Portugal.
