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Projeto Heróis Sem Capa lança segundo livro que, através de ilustrações, conta a história de um menino com uma doença invisível que faz aparecer três monstrinhos invisíveis que só ele consegue ver. O mote é dizer às crianças que não faz mal pedir ajuda quando precisam.
Mafalda Mota, autora do projeto Heróis Sem Capa, apresenta o seu segundo livro, “Os meus amigos invisíveis”, numa altura em que a saúde mental está cada vez mais na ordem do dia e existe uma maior preocupação. Não é apenas um livro infantil e explica que é possível aceitar a diferença em cada um de nós – mesmo que essa doença seja vista como um bicho de sete cabeças -, e que existe quem queira ajudar e compreender.
Inspirado em John Forbes Nash Junior, Nobel matemático que sofreu de esquizofrenia, Joly é a personagem principal. Tem três amigos, que só ele consegue ver e ensina-nos que, quando não somos capazes, não faz mal pedir ajuda e que, com a ajuda de uma mão amiga, por vezes, acreditar no invisível faz com que tudo seja possível. Assim como John Nash pôde contar com várias mãos amigas para o guiar, Joly pode fazer o mesmo.
O projeto surgiu como um trabalho de mestrado em homenagem aos tios-avós que perdeu aos 21 anos e tem na sua génese um blog que conta várias histórias reais escritas e ilustradas por Mafalda. Além disso, já foram lançados dois livros. No primeiro, com o título “Um Salto para a água” sobre Bethany Hamilton, a mensagem transmitida foi “eu consigo”. Neste segundo, a Mafalda explora o tema “eu não consigo, mas não faz mal, peço ajuda”.
Mafalda Mota usa a ilustração e o storytelling para inspirar e mostrar que o nosso valor vem de dentro e que é possível encontrar um herói em qualquer lugar.
É o presente perfeito para oferecer aos heróis lá de casa, as nossas crianças, pois celebra heróis reais, com histórias de vida reais, de todas as formas e feitios através da arte e da literatura.
