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Um lugar novo, mágico, fantástico com a fachada toda em vidro: nada melhor para iniciar o diálogo com o transeunte; o arco de tijolo burro que existia e que definiu o trabalho de intervenção arquitectónica. O arco foi o ponto de partida.
Fundamentalmente uma aposta em mais espaço, para que todos os objectos, pintura e antiguidades entre outros, possam respirar e adquirir maior leitura, permitindo o jogo de toda uma expressão ou comunicação ao leitor, neste caso o visitante ou cliente. A relatividade do objecto, na sua bi e tridimensionalidade, seja em pintura moderna, contemporânea, ou em antiguidades.
Espaço que se pretende tenha características internacionais onde existem eclecticamente peças de mobiliário antigo e de vanguarda, pintura naturalista, moderna e contemporânea, objectos de cariz étnico e indo-português, num espectáculo visual e cultural abrangente. Esta ampla área permite, pela leitura que os vários objectos adquirem, todo um jogo de volumes, cores e formas, e uma maior comunicação com o visitante. É pois, a história de cada objecto inserida no período a que lhe pertence. Há ainda lugar para as peças de autor, criações do São Roque, resultado da troca de ideias e discussão sobre um objecto, atribuindo-lhe outra função. Pretende-se que o espaço seja uma festa para o espectador.
Conta ainda com um espaço destinado a exposições, debates sobre temas e peças relevantes, tertúlias tudo motivos para uma rotação que vá acontecendo e trazendo sempre a sensação de renovação, de mudança…e inovação. A São Roque, foi desde sempre conhecida pelo rigor e criteriosa escolha. Cada objecto é alvo de uma investigação profunda, que assegura a autenticidade da peça. Também aqui a única regra é a autenticidade da peça, do objecto em exposição, promovendo-se objectos, artistas, obras, épocas e estilos cujo valor intrínseco é reflexo de uma consciência actual, que privilegia a comunicação e o entendimento com o espectador.
